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MP-RS acredita em definição sobre Arena na quarta com colocação de gradis

19 mar 2013 - 19h49
(atualizado às 19h53)
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A promessa é de definição nesta quarta-feira. Segundo os promotores Fábio Sbardellotto e Norberto Avena, esta será a data e a reunião que definirá, finalmente, o que será feito no setor interditado da Arena do Grêmio. Após o ruído no início do encontro desta terça, o Ministério Público gaúcho considera a situação encaminhada, já que o Corpo de Bombeiros afirmou que vai analisar a possibilidade de colocação de gradis no espaço, deixando-o sem cadeiras.

O início da reunião foi conturbado. O Grêmio, representado pelo integrante do Conselho de Administraçõa, Nesto Hein, deixou o prédio do Ministério Público antes do término. O dirigente estava irritado com a postura do integrante do Corpo de Bombeiros, também criticado pelos promotores, e com novas exigências. A tendência é que os gradis sejam aceitos. Esta postura do clube gaúcho foi antecipada pelo LANCE!Net logo após a interdição do local.

- No encerramento da reunião, surgiu a proposta dos bombeiros estudarem a solução dos gradis e não de cadeiras. Será estudado pelas partes e esperamos que amanhã na reunião tenhamos uma solução definitiva. Alguma solução terá que ser dada. As partes estão de boa fé para achar uma solução. Sem dúvida, haverá a solução. Se procura um denominador comum para as orientações - comentou o promotor Fábio Sbardellotto.

Os promotores também deram dois argumentos para que o local continue sem cadeiras: um, de que o objeto, no setor mais popular, possa se tornar uma arma nas mãos de torcedores mais exaltados. Pela localização do setor norte, segundo eles, mais separado do restante do estádio, poderia ser considerado um novo estádio dentro da Arena. E, assim, não seria colocado na legislação que prevê locais para mais de 15 mil torcedores com cadeiras. Há também a situação de outros estádios no Rio Grande do Sul, que não tem assentos, mas estão liberados pelos Bombeiros.

- É uma preocupação que se está percebendo também. Há uma exigência em uma estádio maior, moderno, quando estádios menores e alguns nem tanto, funcionam sem cadeiras. Hoje isso foi cobrado, inclusive. Por questão de coerência, que se tenha uma decisão não só para esse espaço - comentou o promotor Norberto Avena.

A Arena tem o setor sem cadeiras interditados desde o dia seguinte ao duelo com a LDU, dia 30 de janeiro, quando o alambrado cedeu após a comemoração com a avalanche. Desde então, outras discussões surgiram e as autoridades quase não liberaram o local para o jogo com o Caracas, há duas semanas. O local está aberto para jogos até o dia 30 de abril, quando a situação da geral precisa estar definida.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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