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Ministério da Saúde aprova estudo da CBF para retorno de até 30% de público aos estádios

Plano é promover a volta da torcida durante o mês de outubro de acordo com a aprovação específica de autoridades locais

22 set 2020 - 14h04
(atualizado às 14h17)
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou a aprovação do Ministério da Saúde para que as equipes da Série A do Campeonato Brasileiro voltem a receber torcedores nos estádios. As propostas de plano sanitário e de protocolo enviadas ao órgão federal ganharam o aval . O objetivo é liberar a presença de até 30% do público em outubro, mas ainda sem data definida. Para prosseguir com o plano, porém, será necessário receber a permissão das autoridades sanitárias de Estados e Prefeituras. A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

Nas últimas semanas a CBF havia elaborado um rascunho da proposta com informações preliminares. O conteúdo trazia principalmente a limitação para somente a torcida mandante frequentar os estádios. O plano da entidade é nas próximas semanas aprofundar a discussão com oa clubes para se ter um protocolo mais rígido de conduta e de cuidados com o distanciamento social.

Alguns clubes incentivam o retorno da torcida principalmente para amenizar problemas com bilheteria. Como os jogos têm sido realizados com portões fechados desde o início da competição, as equipes têm acumulado prejuízos com os custos operacionais das partidas. A CBF avalia uma forma de em todos os Estados ser possível ao mesmo tempo retornar a torcida, para não gerar o desequilíbrio competitivo de um time ter público em casa e o outro, não.

Os últimos jogos com a presença de público no Brasil foram em março, ainda antes da paralisação pela pandemia do novo coronavírus, Os campeonatos nacionais recomeçaram em agosto, sem público. Como o Estadão revelou no último mês, a postura no Brasil era de cautela quanto à definição de prazo para liberar a torcida, porém nos bastidores sempre houve uma pressão de alguns clubes para se ter o assunto em pauta.

Estadão
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