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Milan

Milan volta a ser investigado pela Uefa por causa do fair-play financeiro

Equipe chegou a ser suspensa pela câmara de investigação da entidade em junho de 2018, mas conseguiu reverter punição

10 abr 2019 - 14h34
(atualizado às 14h35)
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O Milan está correndo o risco novamente de ser excluído das competições europeias nas próximas temporadas. A Uefa informou nesta quarta-feira que o clube italiano não cumpriu as regras do fair-play financeiro referente a 2018/2019, bem como no período correspondente aos exercícios concluídos em 2016, 2017 e 2018. Por isso, a Câmara de Investigação do Comitê de Controle Financeiro de clubes da entidade abriu uma investigação que pode culminar em uma sanção.

A entidade que comanda o futebol europeu revelou que esta nova investigação nada tem a ver com a anterior, quando o Milan foi excluído das competições europeias, em junho de 2018, pelos mesmos motivos, mas acabaram sendo readmitidos um mês depois, após terem recorrido à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

Em dezembro do ano passado, a Uefa puniu o Milan retendo 12 milhões de euros (R$ 51,7 milhões, na cotação atual) dos prêmios que obteve nesta temporada pela participação na Liga Europa - caiu na fase de grupos -, limitou o plantel a 21 jogadores durante duas temporadas e ameaçou com a exclusão das competições europeias, caso não consiga o equilíbrio financeiro em 2021. O clube voltou a apelar para ao CAS, que está analisando a questão.

Na temporada 2017/2018, o clube italiano, então gerido por um grupo empresarial chinês, gastou 200 milhões de euros (aproximadamente R$ 863,7 milhões) no mercado e agora o fundo de investimentos norte-americano Elliott procura equilibrar as contas sem atrapalhar os resultados dentro de campo.

Na atual temporada, além da eliminação precoce na Liga Europa, o Milan está nas semifinais da Copa da Itália - contra a Lazio - e ocupa a quarta colocação no Campeonato Italiano, o que hoje daria uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões.

Estadão
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