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Mesmo após protesto, Barroca prevê Botafogo melhor contra o Cruzeiro

Jogadores ficaram nove dias sem dar entrevista, mas, segundo o técnico, treinaram forte, apesar dos salários atrasados

12 jul 2019 - 22h27
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O protesto do jogadores de nove dias sem dar entrevistas por causa do atraso de salários não vai afetar o desempenho do time do Botafogo neste domingo, no Mineirão, contra o Cruzeiro, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o técnico Eduardo Barroca, o lado esportivo do elenco foi preservado. Ele destacou o trabalho feito pelo grupo na parte física.

"Acho que é uma responsabilidade minha preservar o lado esportivo e que esperaria deles uma resposta nesse sentido, do que eles tem construído desde que cheguei aqui. Empatar, ganhar ou perder, isso pode acontecer, mas não podemos abrir mão da entrega, daquilo que a torcida quer ver deles dentro de campo. Eles me pediram para ser esse cara que não deixasse esse lado esportivo afrouxar. Estou extremamente satisfeito, nossa equipe coletivamente ganhou mais de vinte quilos de massa magra. Perdemos cinco quilos só de gordura. Estamos satisfeitos pela forma e resultados do trabalho e agora cabe a nós transferir isso para o jogo", disse o treinador, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.

Eduardo Barroca, técnico do Botafogo.
Eduardo Barroca, técnico do Botafogo.
Foto: Divulgação/Botafogo / Estadão

Barroca aposta em um Botafogo intenso durante os 90 minutos. "Posso dizer que fui bem puxado com eles. Cada jogador está com 90 quilômetros nas costas de treinamentos, o que equivale a nove partidas completas. Tiramos o coro deles e esperamos transferir isso para o campo pelos nossos objetivos."

O técnico botafoguense apresentou um projeto para a equipe na disputa do Campeonato Brasileiro, competição na qual a equipe soma 15 pontos e está na sétima colocação. "Dividi o campeonato em quatro ciclos. No primeiro fizemos quinze pontos e iniciamos agora o segundo de dez jogos. Cinco extremamente difíceis. Cruzeiro, Santos, Atlético Mineiro, Flamengo e Atlético Paranaense. Das dez equipes que vamos pegar, enfrentaremos cinco que estão disputando três competições ao mesmo tempo. Temos de aproveitar isso e precisamos pontuar o máximo que pudermos. Fizemos isso no início. Estamos com uma margem de segurança de cinco pontos e o nosso objetivo é entrar no G-4, ampliar essa diferença do G-12 e da zona de rebaixamento."

Barroca admite que o primeiro jogo após o recesso da Copa América não será fácil. "Eu não tenho a menor dúvida que vou enfrentar um Cruzeiro forte, uma equipe com sequência de trabalho e que se sente confortável jogando em casa. Oscilou um pouco nesse começo de Campeonato Brasileiro e, se eu pudesse apostar, diria que o Cruzeiro não termina nessa posição (18º lugar). É uma equipe que está em três competições e teve que dividir o foco, é normal. Eu sou fã do Mano (Menezes, técnico), tem uma conduta linear e resultados sempre expressivos."

Estadão
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