Diretor do Vasco rebate Rodrigo e nega Nenê no São Paulo
O zagueiro Rodrigo, da Ponte Preta, falou sobre sua saída do Vasco e apontou o gerente de futebol Anderson Barros como o principal responsável pela rescisão de contrato com o clube carioca. Nesta quinta-feira, o dirigente respondeu e criticou às declarações do jogador.
"Achei as palavras desrespeitosas e deselegantes. Não tinha o direito. Muitas coisas colocadas não são verdadeiras. O Vasco está acima de tudo. Eu me importo apenas com o que estamos fazendo, que é o melhor para o clube. Repito, o processo de hierarquia é muito claro", disse o dirigente.
Barros afirmou que toda as medidas adotadas no futebol são tomadas em conjunto pela diretoria e comissão técnica.
"Completo cinco meses daqui a alguns dias. O Vasco tem uma estrutura definida, com presidente, vice-presidente e um gerente de futebol. Todas as decisões são encaminhadas por essa hierarquia. Isso é muito claro. No caso deste atleta, o clube tomou a decisão que tinha que ser tomada. Tínhamos motivos e razões. O Rodrigo encerrou um ciclo, na nossa opinião. Comunicamos respeitosamente. Respeitamos a parte contratual", continuou.
O gerente de futebol negou que haja um processo de "fritura" do meia Nenê. Segundo Rodrigo, o camisa 10 cruzmaltino seria o próximo a deixar o clube.
"O Nenê chama atenção. Tem relevância técnica, profissional. Ele não chama atenção só do São Paulo, mas de outros clubes. O Vasco conta com ele. Qualquer coisa contrária seria uma decisão que partirá dele", declarou.
Por fim, o diretor cruz-maltino afirmou que o Vasco está interessado na contratação do zagueiro Anderson Martins, mas não deu mais detalhes sobre a negociação.
"Ele tem uma história no clube. É reconhecido pela torcida, tem uma idolatria. Não temos nada além disso. Temos interesse, mas há outras situações sendo discutidas. Não só por nós, acredito. Tem ótimo potencial técnico", finalizou.