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Meia sueco que enfrentou o Brasil nas Copas de 1990 e 1994 morre de câncer

29 out 2014 - 11h20
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O ex-meia da seleção sueca e treinador do Elfsborg, Klas Ingesson, que enfrentou o Brasil nas Copa do Mundo de 1990 e 1994, morreu nesta quarta-feira em decorrência de um câncer.

O ex-jogador, de 46 anos, tinha anunciado há algumas semanas que não seguiria no comando do Elfsborg, atual quarto colocado no Campeonato Sueco, por causa da doença.

Ingesson participou das Copas de 1990 e 1994, jogando contra o Brasil na fase de grupos na primeira destas edições, perdendo por 2 a 1. Quatro anos depois, foram dois encontros. Na primeira fase, houve empate em 1 a 1. Na semifinal, a equipe comandada pelo técnico Carlos Alberto Parreira sofreu, só conseguindo a vitória com um improvável gol de Romário, de cabeça.

Revelado pelo IFK Gotemburgo, o ex-meia teve passagens pelo PSV Eindhoven, Bari, Bologna e Olympique de Marselha

Ingesson sofria de um mieloma múltiplo, um tipo de câncer de medula, e teve que recorrer a um andador nas últimas partidas em que dirigiu o Elfsborg por causa de uma osteoporose. Após sofrer várias fraturas, acabou optando pela cadeira de rodas.

Conhecido por sua bravura e entrega como jogador, Ingesson tratou a doença com sinceridade na imprensa, comovendo o futebol sueco. Várias homenagens espontâneas eram feitas por torcedores rivais quando o Elfsborg jogava fora de casa.

A doença foi detectada em 2008. Dois anos depois, recuperado fisicamente, aceitou uma oferta para trabalhar no Elfsborg, treinando uma equipe aspirante mas sofreu uma recaída um ano e meio depois, quando acabou se submetendo também a um transplante de células-tronco.

Apesar de sua condição física e depois da saída do técnico anterior, a direção do clube propôs que ele assumisse a equipe principal. Ingesson se destacava pela liderança e motivação.

No último domingo, os jogadores do Elsborg entraram em campo com camisas em sua homenagem. A equipe já anunciou que homenageará hoje o ex-meia sueco com um minuto de silêncio em seu estádio, o Boras Arena.

EFE   
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