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Mattos passa confiança a Eduardo e pede compreensão com Borja

26 abr 2017 - 14h57
(atualizado às 16h27)
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Em um jogo que pode encaminhar a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores, o Palmeiras enfrenta o Peñarol às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, em Montevidéu. Nos dias que antecederam o duelo, o diretor de futebol Alexandre Mattos procurou transmitir confiança a Eduardo Baptista e Miguel Borja.

"O trabalho do Eduardo vem acontecendo naturalmente. Obviamente, com um deslize contra a Ponte Preta. Mas o contato é de passar tranquilidade e confiança. Ele tem uma relação ótima com os jogadores", afirmou Mattos à ESPN Brasil, reforçando a autonomia do treinador.

"O Eduardo sabe que tem a liberdade de fazer o que bem entender e os atletas desde o começo entenderam que ele é o comandante. Quando o Palmeiras que nós tanto sonhamos perde um jogo, para muitos é inexplicável. O que devemos fazer é passar tranquilidade e confiança não só para o Eduardo, mas para os atletas também", disse.

No contexto de intensa pressão enfrentando pelo Palmeiras no começo da temporada, o atacante Miguel Borja, contratado com status de estrela, também já vem sendo questionado. Até o momento, o colombiano contabiliza quatro gols em 11 jogos, todos no Campeonato Paulista.

"Temos que pedir um pouco de entendimento. Ele veio como rei da América, cobiçado por várias equipes, unanimidade de imprensa e torcida. Mas precisamos entender que chegou a um país diferente, com uma língua diferente. É um menino muito do bem, que está ainda encontrando seu espaço", declarou Mattos.

Após uma passagem vitoriosa pelo Atlético Nacional, coroada com o título da Copa Libertadores, Borja ainda está em adaptação no Palmeiras, explica o diretor de futebol. Uma das críticas recebidas pelo atleta no início de sua trajetória pelo time alviverde é a pouca mobilidade e combatividade dentro de campo.

"Na Colômbia, ele tinha uma maneira de atuar diferente. No Brasil, há uma exigência um pouco maior de entendimento do futebol moderno. Com a bola, os 11 jogam. Sem a bola, os 11 defendem. O Borja ainda está passando por esse processo e cada um tem uma adaptação diferente", justificou.

Substituído contra a Ponte Preta, Borja chutou um copo d'água no caminho para o banco de reservas do Palestra Itália. Ao falar sobre o episódio do último sábado, resolvido com uma conversa entre atleta e treinador, Mattos descartou qualquer tipo de punição, reiterou a confiança no centroavante e resumiu: "É o momento de abraçá-lo."

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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