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Má fase do Palmeiras faz Guerra ignorar desempenho individual

17 ago 2017 - 08h03
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A temporada do Palmeiras não é boa e a eliminação na Copa Libertadores causou protestos da torcida alviverde, mas o ano pode ser considerado positivo para um atleta do elenco. O venezuelano Alejandro Guerra acumula bons números no ano e tem sido um dos atletas poupados das críticas palestrinas.

O meia de 31 anos entrou em campo em 33 partidas em 2015, marcando cinco gols, e 36 em 2016, anotando dez tentos, ambas pelo Atlético Nacional-COL. Nesta temporada, El Lobo já atuou em 30 jogos, balançando as redes sete vezes. Mesmo assim, Guerra deixa os números de lado por conta do mal momento da equipe.

"Faltam mais cinco jogos para eu bater a marca do ano interior. Queria jogar ainda mais, mas a lesão muscular fez com que eu me ausentasse em alguns jogos. Quero jogar todas as partidas até o final do ano, mas será muito difícil, porque há atletas que querem mostrar sua qualidade. Isso é uma equipe, precisamos de todos os jogadores. Preciso treinar mais, focar mais para ajudar o Palmeiras, porque penso que não ajudei da maneira que queria. Fomos eliminados, foi uma dor muito grande. Cheguei aqui querendo levantar a Libertadores, era um desejo que tínhamos, e ser eliminado assim dá muita tristeza", disse o atleta.

Grande parte da torcida palmeirense atribuiu a queda nas oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Barcelona de Guiaquil, ao fato de o venezuelano e Moisés não estarem 100 % fisicamente. A dupla começou no banco de reservas e entrou apenas na etapa final.

"Eu olho o carinho que a torcida tem com Moisés, e isso é muito bonito. Ele ficou muito tempo lesionado e voltar com esse carinho é sempre melhor. Ele é uma pessoa muito boa, sempre, desde que estou aqui, trabalhou para ficar bem. E sim, Moisés tem o que outros jogadores não conseguem: pensa muito rápido antes que a bola chegue a seus pés. Penso que podemos fazer um grande trabalho quando atuarmos juntos", disse Guerra, antes de deixar claro a importância do coletivo no sucesso da equipe.

"Somente um jogador não faz um time. Precisamos de todos. Eu jogo para ajudar a equipe, não para ser protagonista. A equipe tem que ser. Sou o artilheiro da equipe no Campeonato Brasileiro, mas se o time não anda bem, isso não serve nada. Não fico contente, os gols precisam servir para ganhar. Temos que melhorar tudo. Seguir trabalhando, porque futebol é esporte, é preciso trabalhar todo dia"

Às 19 horas (de Brasília) deste domingo, provavelmente com Guerra entre os titulares, o Palmeiras volta a campo para enfrentar a Chapecoense, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Palestra Itália. O time alviverde, com 33 pontos, ocupa o quarto lugar da tabela.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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