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Renato Portaluppi compara ausência de Luan à de Messi

19 set 2017 - 21h01
(atualizado em 20/9/2017 às 09h04)
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Na tarde desta terça-feira, o elenco do Grêmio encerrou a preparação para enfrentar o Botafogo pela Libertadores. Com os portões da Arena fechados, o técnico Renato Portaluppi manteve o mistério sobre a presença dos jogadores Geromel e Luan.

Luan é o principal nome do Grêmio nesta temporada - Lucas Uebel/Grêmio
Luan é o principal nome do Grêmio nesta temporada - Lucas Uebel/Grêmio
Foto: LANCE!

Na coletiva após o treinamento, o comandante gremista não revelou se os atletas estarão em campo, mas contou que muitas alternativas passam muitas na cabeça dele. "Se por acaso ele (Luan) não jogar eu tenho que pensar num jogador para jogar. Não se pode ficar apenas no plano A. Tem que ter o plano B também", declarou

"Passa muitas coisas na cabeça de um treinador. Não é apenas se um jogador vai jogar ou não. Passa um milhão de coisas. O mais importante de tudo é que nós temos que estarmos felizes por estar nas quartas da Libertadores onde muita gente ficou pelo caminho. Se nós chegamos aqui foi por méritos todo do grupo e agora a gente tem essa decisão de mais 90 minutos onde a gente espera fazer o nosso papel e passar para a próxima fase", completou.

Pelo Campeonato Brasileiro, o aproveitamento do Grêmio é de 73% com o meia-atacante Luan em campo. Com base nisso, o técnico Renato comparou a importância de Luan no Grêmio com a de Messi no Barcelona. "O Luan é o melhor jogador do Brasil na atualidade. Precisa falar mais alguma coisa? O que mudaria no Barcelona sem o Messi? Cada um na sua proporção, mas a importância dele para o Grêmio dá para se ver nos números e é fundamental. Na minha opinião, ele é o melhor jogador do Brasil. Então, não preciso nem entrar em detalhes. Ele faz muita falta. Até porque naquela posição, basicamente, nós temos apenas o Luan", destacou.

O treinador gremista falou da atual polêmica no futebol brasileiro, o gol de mão do atacante Jô. Contudo, Portaluppi poupou as críticas ao jogador corintiano e preferiu direcioná-las à CBF e à arbitragem. "Eu gostaria de dar uma palestra lá na CBF. Na verdade, eu gostaria de fazer algumas perguntas. O que aquele quarto árbitro, com todo o respeito, faz atrás do gol? Essa é a pergunta que eu gostaria de fazer para o diretor de arbitragem".

"O último exemplo é do Corinthians, mas nós temos milhões de exemplos para dar. Está a dois metros do lance. A pergunta é: o que ele está fazendo ali? Simples. Se ele está ali para ajudar, é impossível que não tenha visto o lance. Se não é para ajudar, então não precisa dele aí. Então é dinheiro rasgado. Agora vão colocar o vídeo. Agora? Poderíamos ter evitado tantas outras coisas ruins e não estou falando só porque foi o gol do Corinthians. Tem até lances, de repente, contra o Grêmio que poderiam ter sido marcados e não foram. Um erro no futebol acaba custando um título. Uma competição. Então, se está ali o vídeo para o árbitro ser auxiliado por ele, que seja bem-vindo. Eu acho que está vindo muito tarde", finalizou.

"Foi um momento único", diz Luan sobre jogar na Seleção:
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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