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Libertadores

Martin Silva entra em lista seleta de pegadores de pênaltis

22 fev 2018 - 11h40
(atualizado às 11h56)
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O uruguaio Martin Silva classificou o Vasco à fase de grupos da Libertadores ao defender três pênaltis nas cobranças decisivas da noite de quarta (21), na Bolívia, quando o time carioca eliminou o Jorge Wilstermann da competição . Uma façanha que o projeta ao lado de outros goleiros que se consagraram como pegadores de pênaltis.

Com três pênaltis defendidos, Martin Silva foi o herói do Vasco na classificação para a fase de grupos da Libertadores.
Com três pênaltis defendidos, Martin Silva foi o herói do Vasco na classificação para a fase de grupos da Libertadores.
Foto: Carlos Gregório Jr./Vasco.com.br

Essa lista, só entre brasileiros ou jogadores que atuam ou atuaram em clubes do País, reúne grandes jogadores, como Taffarel, Dida, Marcos, Rogério Ceni e, mais recentemente, Diego Alves e Gatito Fernandes.

No tempo normal, contra o Wilstermann, o Vasco perdeu por 4 a 0. Como tinha vencido no Rio pelo mesmo placar, a disputa foi para os pênaltis. Em cinco delas, Martin Silva defendeu três.

Isso é raro em jogos de mata-mata ou que decidem títulos. Situações semelhantes já foram protagonizadas por outros goleiros de renome. Emerson Leão, por exemplo, fez o que pôde para evitar um gol do Corinthians, no clássico pelo Campeonato Brasileiro de 1975, realizado em 21 de setembro, no Morumbi.

A partida terminou empatada (1 a 1) e ele só levou o gol após a quarta cobrança de um pênalti. Tudo começou quando Vaguinho sofreu falta dentro da área e o árbitro Dulcídio Wanderley Boschillia não teve dúvida em aplicar a regra. Ruço pegou a bola e disse que bateria. Ajeitou-a com carinho e, ao ouvir o apito, chutou rasteiro e sem força. Leão se adiantou e defendeu.

Boschillia então mandou que a cobrança fosse repetida. Ruço manteve o ritual e finalizou. Novamente Leão saiu antes da meta e repetiu a dose. O árbitro não hesitou em ordenar que tudo fosse feito mais uma vez, para desespero do número 1 do Palmeiras.

A essa altura, a pressão sobre a arbitragem, que partia dos palmeirenses, se intensificou, mas não houve expulsões. Ruço, certo de que não deixaria passar em branco outra oportunidade, olhou bem para a bola, calculou e, de novo, viu Leão impedir o gol. Mas o goleiro se antecipara e Boschillia determinou a quarta cobrança.

O insistente Ruço, cabisbaixo e hostilizado pela torcida, finalmente desistiu de tentar o gol de empate e a cobrança ficou a cargo de Claudio Marques. Ele pôs a bola no alto, e decretou o 1 a 1.

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Fonte: Especial para Terra
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