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Fla x River Plate: os sons que vazaram no estádio às moscas

1 mar 2018 - 09h52
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Punido pela Confederação Sul-Americana de Futebol em razão de distúrbios provocados por sua torcida na final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente, em dezembro do ano passado, o Flamengo estreou na Libertadores na noite de quarta (28) contra o River Plate (empate por 2 a 2) no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, com arquibancadas vazias. Sem nenhum torcedor na partida, pôde-se ouvir quase tudo que os jogadores falavam em campo. Pela transmissão da TV, dava pra distinguir quando o palavrão, por exemplo, era em português ou em espanhol.

Flamengo e River Plate jogaram num Estádio Nilton Santos completamente vazio devido à punição imposta pela Conmebol.
Flamengo e River Plate jogaram num Estádio Nilton Santos completamente vazio devido à punição imposta pela Conmebol.
Foto: André Fabiano/Código19/Gazeta Press

Mas nem tudo agredia os ouvidos. Quando o Flamengo teve pênalti não marcado pela arbitragem – num lance em que o zagueiro Réver cabeceou e a bola foi interceptada pelo braço do meia Zuculini na área -, houve uma sintonia na reclamação de pelo menos três flamenguistas, incluindo o próprio Réver: “Eeeeiiiiiiii”, gritaram, olhando firme para o árbitro peruano Michael Espinoza.

Durante o decorrer do jogo, sucederam-se pequenas frases, como: “lá (no ataque do Flamengo) você não marca mão, né?”, “passa a bola”, “pra cima dele, Diego”, “levanta na área, Pará”, “ah, não foi nada”, “ele tá me puxando”. Do banco de reservas também era possível ouvir as instruções dos dois técnicos: “(vai) por trás dele, Renê”, “Ribeiro, troca com o Paquetá” - pediu Paulo Cesar Carpegiani.

Na hora dos dois gols do Flamengo, a explosão de alegria juntou o “ééééé” de alguns com frases típicas de um jogo de futebol – “p., até que enfim”.

Até os aplausos dos suplentes do time carioca foram audíveis logo após cada um dos gols marcados pela equipe. Nos minutos finais, quando tudo indicava que o Fla venceria por 2 a 1, o goleiro Diego Alves falhou num chute de longe e permitiu o empate. Cabisbaixo, ele recebeu o incentivo do zagueiro Juan: “Tá bom, Diego, vamos lá”.

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Fonte: Especial para Terra
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