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Libertadores

Emocionado, Edu lembra de filho e lamenta tragédia: partida perdeu sentido

21 fev 2013 - 01h20
(atualizado às 01h28)
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<p>Partida entre San José e Corinthians ficou marcada por fatalidade na torcida</p>
Partida entre San José e Corinthians ficou marcada por fatalidade na torcida
Foto: AP

O incidente que marcou o empate por 1 a 1 entre San José e Corinthians na noite desta quarta-feira tocou profundamente os dirigentes alvinegros que acompanharam a delegação na Bolívia.

Após o jogo em Oruro, o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, falou à imprensa e, visivelmente emocionado, comparou a situação à dos familiares do jovem torcedor local de 14 anos morto após ser atingido por um rojão durante o jogo.

"Para nós, não tem sentido depois daquele momento que soubemos do ocorrido. Soubemos (da morte do torcedor) pela imprensa brasileira. Tenho um filho pequeno (Luigi) que vai aos jogos no Pacaembu e se senta perto do campo. Sinto na pele o que poderia ter se passado”, disse Edu, com a voz embargada, indo além.

"A partida de hoje perdeu totalmente o sentido. Nossa volta será uma volta para casa tranquila, pensando nessa fatalidade. Não tem muito mais o que dizer a não ser lamentar", disse também, em meio a jornalistas dos dois países.

À imprensa brasileira, Edu Gaspar disse ter sido informado pela assessoria de imprensa do clube a respeito da fatalidade com o torcedor boliviano. Ele explicou que estava assistindo à partida com outros dirigentes, de um camarote localizado próximo à torcida do San José. Em meio à confusão e a uma hostilidade inicial dos bolivianos, Edu e os outros corintianos se dirigiram ao vestiário, onde esperaram o fim do jogo.

<p>Torcedor do San José morreu após ser atingido por objeto supostamente atirado por corintianos</p>
Torcedor do San José morreu após ser atingido por objeto supostamente atirado por corintianos
Foto: AP

"O foguete caiu a 15 m da gente, próximo de onde estávamos. Estávamos sentados perto da outra torcida, da comissão técnica do San José. Aí as pessoas começaram a se voltar contra a gente, nos xingando, tacando outras coisas. Não entendemos a revolta de todos. Nós escolhemos deixar o camarote e voltamos para o vestiário para esperar acabar o jogo", disse Edu, prometendo assistência aos prejudicados.

"Infelizmente, falar de futebol hoje seria uma coisa impossível. A sensação é que... Nós lamentamos em nome do Sport Club Corinthians Paulista o ocorrido. Vamos estar à disposição para tentar, de certa forma, dentro do possível, o que for possível. Eu passei por isso, tenho um filho de oito anos que vai ao Pacaembu ver os jogos”, reforçou ele, com a voz embargada e os olhos marejados.

Ainda diante dos jornalistas brasileiros, Edu Gaspar evitou comentar sobre o resultado do jogo válido pela primeira rodada do Grupo E da Copa Libertadores. Segundo ele, nenhum membro da delegação tem condições de se manifestar.

"Isso podia acontecer com qualquer outro garoto de pouca idade. Os atletas estão completamente tristes. Vejo o Tite sem condição nenhuma de falar. Estou tentando me expressar em nome do Corinthians. Falar sobre futebol deveria ser um momento muito bacana, independente de empate, derrota, vitória... Tem tanta coisa legal para falar, e estamos falando aqui sobre uma fatalidade", lamentou. "Era importante alguém de nós, da diretoria, conversar, mostrar que está à disposição".

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Fonte: Terra
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