Cuca dá receita para final: "sem peso grande e com responsabilidade"
Nem tanto para lá, nem tanto para cá. É assim que Cuca tenta conviver com a ansiedade de disputar, pela primeira vez em sua história e na do Atlético-MG, uma decisão de Copa Libertadores. A largada será dada na noite desta quarta-feira, contra o Olimpia, no Estádio Defensores Del Chaco. Segundo o treinador, as emoções devem ser comedidas.
“Sentimos a vontade e a energia que o atleticano nos passa, a necessidade dessa conquista”, afirmou Cuca na terça. “Não temos que pegar um peso tão grande, colocar nas costas e pronto. Tem que ser natural. Jogamos a competição com tranquilidade. É com responsabilidade, mas sem peso. Sem obrigação de vencer”, definiu o treinador.
Além de ver “uma decisão bem dividida, com metade de chances para cada um”, Cuca também convive com ansiedade. Na terça, dizia: “o tempo demora para passar e a gente quer logo o jogo. Estamos preparados para jogar. Tem que ter paciência, calma, esperei tanto por uma final de Libertadores”, explica ele, que estreou como treinador há 15 anos.
Seu melhor desempenho na competição havia sido uma semifinal com o São Paulo, em 2004. Por isso, Cuca valorizou a trajetória dentro da Libertadores 2013 com o Atlético-MG, equipe de melhor aproveitamento.
“Tudo isso custou muito. Fizemos primeira parte muito boa com cinco vitórias (em seis jogos) e nos deu os direitos dos segundos jogos em casa. Depois, mata-mata com São Paulo, que é muito difícil. O Tijuana, campeão mexicano, foi mais difícil ainda. O Newell’s foi uma excelente equipe. Não é fácil chegar, ser campeão, e estamos na final”.
