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Leco despista sobre multa rescisória de R$ 5 milhões de Ceni

4 jul 2017 - 20h42
(atualizado em 5/7/2017 às 09h18)
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O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, despista sobre o pagamento de multa rescisória a Rogério Ceni, demitido do cargo de técnico na segunda-feira. Pelo contrato, que era válido até o fim de 2018, o ex-técnico tricolor teria de receber uma indenização de R$ 5 milhões, caso fosse mandado embora com um aproveitamento superior a 47%, o que aconteceu após 37 partidas.

Após sequência de seis partidas sem vitória no Brasileirão, Rogério Ceni acabou demitido do São Paulo
Após sequência de seis partidas sem vitória no Brasileirão, Rogério Ceni acabou demitido do São Paulo
Foto: Érico Leonan/São Paulo FC

"A multa é tema de âmbito interno e tratada com todas as análises. O São Paulo cumprirá tudo à risca, mas isso depende de estudos que serão ajustados com ele", disse o mandatário, em entrevista coletiva, nesta terça-feira, no CCT da Barra Funda.

"O nosso relacionamento não será interrompido, as portas do clube não estarão fechadas a ele. O São Paulo e o Rogério se fundem no amor pelo clube, num único propósito", acrescentou.

O aproveitamento de 47% é a média dos três últimos técnicos que passaram pelo clube: Juan Carlos Osorio, Edgardo Bauza e Ricardo Gomes. Foi uma exigência de Ceni para ter uma segurança de que o trabalho não seria interrompido.

Após cerca de sete meses de trabalho, Rogério Ceni deixou o Morumbi com 49,5% dos pontos em disputa, número atingido depois de o São Paulo contabilizar 14 vitórias, 13 empates e 10 derrotas em 2017. Portanto, de acordo com o contrato, o ídolo tricolor deveria ser indenizado com os R$ 5 milhões. Há a possibilidade de o ex-goleiro abrir mão de parte do valor, entretanto. Dorival Júnior é o preferido da diretoria para substituí-lo.

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