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Lateral da Bolívia lamenta críticas de dirigente após derrotas: 'Incomodam'

Ambiente na seleção não é dos melhores após duas derrotas na Copa América

20 jun 2019 - 14h41
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O ambiente na seleção da Bolívia já não era dos melhores após duas derrotas na Copa América - para Brasil, em São Paulo, e Peru, no Rio de Janeiro. E ficou mais pesado depois das críticas pesadas feitas pelo presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF, na sigla em espanhol), César Salinas, que garantiu que garantiu que os jogadores "estão pensando mais na carteira do que se identificar com a seleção".

"Digo com muita tristeza, mas há jogadores que não sentem a camisa. Jogadores que só pensam em dinheiro e que não se identificam com a seleção", disse Salinas, na quarta-feira. "Temos jogadores que não podem estar na Seleção. E há outros jovens pedindo a gritos uma oportunidade", disparou o dirigente.

Já em Belo Horizonte, onde a seleção enfrentará a Venezuela, neste sábado, pela terceira e última rodada do Grupo A, o lateral-direito Diego Bejarano lamentou as críticas e revelou que elas mexeram com os jogadores, que nesta quinta-feira treinaram no estádio Independência.

"Óbvio que incomodam. Acho que todos os bolivianos têm que nos apoiar. Temos que nos encorajar e dar força. Depois, conversaremos com o presidente", disse o jogador.

A seleção que tem o centroavante Marcelo Moreno, ex-Cruzeiro, está praticamente eliminada da Copa América. A Bolívia precisa vencer a Venezuela neste sábado, às 16 horas, no estádio do Mineirão, e torcer para uma combinação de resultados nos outros grupos para terminar com a primeira ou a segunda melhor terceira posição.

Estadão
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