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Saiba por que árabes desistiram de contratar Gabriel em cima da hora

30 ago 2019 - 22h09
(atualizado às 22h09)
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A desistência do Al-Hilal em contratar Gabriel gerou frustração e muita irritação no Corinthians. Dirigentes do clube paulista e o próprio jogador não esperavam pela reviravolta.

O acordo foi selado na quinta-feira. Devido ao prazo curto para a transferência ser concretizada - a janela fecha no domingo -, os árabes se anteciparam e enviaram documentos assinados ao Corinthians.

Gabriel foi comunicado antes de ir ao Maracanã. O volante estava em um hotel no Rio de Janeiro, concentrado com a delegação alvinegra para a semifinal da Copa Sul-Americana.

Gabriel tem contrato com o Corinthians até o fim de 2021 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

O grande problema é que o Al-Hilal orientou Gabriel a não entrar mais em campo a partir daquele momento. Incomodado com a situação, o volante foi resistente ao pedido e tomou a decisão de defender o Corinthians pela última vez antes de se despedir.

O caráter decisivo da partida e o fato de ter de forçar Fábio Carille a mexer no time a poucas horas da bola rolar foram cruciais para a atitude de Gabriel, que também nunca escondeu ser corintiano desde criança e ter um carinho especial pelo clube.

A 'desobediência' de Gabriel praticamente cancelou o acordo. Os árabes ficaram muito irritados com o jogador e decidiram investir apenas em Cuéllar, do Flamengo. O colombiano sempre teve a preferência dos cartolas sauditas.

Gabriel desembarcou na Arábia Saudita às 21h (horário de Brasília) dessa sexta. Seu retorno está previsto para esse sábado e sua presença na partida contra o Atlético-MG, domingo, na Arena, está praticamente descartada, já que o camisa 5 perderá os dois treinos que antecederão o duelo pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Gabriel está profundamente chateado com o ocorrido. O jogador compartilha do sentimento do clube, exposto por meio de uma nota oficial, de que faltou profissionalismo aos árabes.

Caso a negociação se confirmasse, o Al-Hilal desembolaria 5,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 27 milhões). O Corinthians ficaria com 70% do valor, 50% de que já tinha direito e outros 20% que até então seriam do próprio atleta. O Monte Azul-SP receberia o restante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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