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Revista divulga suposto acordo entre CR7 e norte-americana que o acusa de estupro

8 out 2018 - 11h43
(atualizado às 11h43)
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A revista alemã Der Spiegel divulgou na íntegra o suposto acordo entre Cristiano Ronaldo, jogador da Juventus, e Kathryn Mayorga, americana que o acusa de estupro ocorrido em 2009. Com data de 10 de janeiro de 2010, o documento prevê o silêncio da mulher sobre a noite na qual conheceu o jogador em Las Vegas, mediante o pagamento de 375 mil dólares. Além disso, ela teria sido proibida de revelar a identidade do craque também aos médicos.

Na foto indicada pela revista, CR7 é identificado como "senhor D" e a americana como "senhora P". A assinatura do documento aconteceu sete meses após os dois terem se envolvido, no hotel Palms, e vem à tona após o caso ter sido reaberto pela polícia norte-americana. O acordo de confidencialidade, que possui três páginas no total, pede que Mayorga não divulgue a identidade do acusado, bem como ela teria sido obrigada a retirar quaisquer acusações contra o jogador. Ele ainda aconselha o silêncio de todos os envolvidos nos "alegados eventos".

Ainda segundo a revista alemã e os documentos divulgados, as questões relativas à saúde da suposta vítima também estariam asseguradas, porque o "senhor D concorda que no caso de o teste de doenças sexualmente transmissíveis da senhora P, até 14 de junho de 2010, dar positivo e for notificado disso, deverá, em 30 dias, fornecer à senhora P um exame médico para DST obtido depois de 12 de janeiro de 2010".

Em outra matéria, a revista alemã já havia transcrito supostas mensagens trocadas entre Cristiano Ronaldo e seu advogado, onde o craque indicava o pagamento pelo silêncio da norte-americana. CR7 ainda teria dito que a mulher havia falado "não" e "para" durante o ato sexual.

Entenda o caso

Segundo declarações da americana Kathryn Mayorga, ela teria encontrado Cristiano Ronaldo no dia 12 de junho de 2009, no hotel Pals, em Las Vegas, quando o astro teria a convidado e também a suas amigas para irem até sua cobertura. No apartamento, ele teria oferecido camisetas e shorts para que elas entrassem em uma jacuzzi e teria atacado Mayorga enquanto ela trocava de roupas.

Na ocasião, CR7 teria pedido para que a mulher realizasse sexo oral e, depois da negativa, teria a levado para um quarto e a estuprado. Ela disse que gritou "não, não, não" e que o jogador, após o ato, pediu desculpas e ofereceu US$ 375 mil pelo seu silêncio (por isso ela assinou um documento).

Como a americana está sendo auxiliada por um novo advogado, a intenção era trazer o processo à tona novamente justamente para anular esse documento e acusar o craque de ter se aproveitado da fragilidade emocional da mulher.

Pronunciamento de Cristiano Ronaldo

Em suas redes sociais, o craque fez um comunicado oficial no último dia 3 de outubro. "Nego terminantemente as acusações de que sou alvo. Considero a violação um crime abjeto, contrário a tudo aquilo que sou e em que acredito. Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa. Aguardarei com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos, pois nada me pesa na consciência", escreveu.

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