Bruno Fernandes "esquece" episódio de agressão e renova com Sporting

10 jul 2018 - 11h01

(atualizado às 11h01)

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Mesmo valorizado com a disputa da Copa do Mundo pela seleção de Portugal, Bruno Fernandes decidiu "esquecer" o passado lamentável recente vestindo a camisa do Sporting e permanecer nos Leões. Nesta terça-feira, o meia voltou do período de folga e teve anunciada a renovação de seu contrato pelas próximas cinco temporadas, com uma multa rescisória de 100 milhões de euros (cerca de R$ 453 milhões).

Eleito o melhor jogador do último Campeonato Português, Bruno Fernandes teve seu nome especulado em clubes de expressão da Europa, principalmente após o Mundial da Rússia, onde participou de todas as partidas da seleção lusa, eliminada nas oitavas de final. Porém, decidiu pela permanência no time onde foi revelado, mesmo após os casos de violência que tomaram conta do Sporting na reta final da última temporada.

O meio-campista, aliás, foi um do jogadores do elenco que acabou agredido por um grupo que invadiu o Centro de Treinamentos dos Leões. Meses depois, Fernandes chegou a anunciar que iria seguir o caminho de alguns dos companheiros e rescindir com o clube português. Mas voltou atrás na decisão por acreditar no projeto de renovação.

"O que se passou em Alcochete deixa marcas, claro. Vou ter de reviver um pouco o que aconteceu a cada dia que volto, mas penso pelo lado que isso pode nos ajudar a crescer. Infelizmente aconteceu, não é bom estar nas bocas do mundo por um fato lamentável como esse. Me garantiram que podemos ter treinos tranquilos", ressaltou Bruno, que rechaçou a ideia de rescindir inicialmente apenas para se valorizar.

"Não voltei para ter uma melhoria no meu salário. Na verdade, eu nunca estive fora do Sporting. Este foi um clube que investiu em mime quero que tenha um retorno financeiro por isso caso eu saia. Não quero ser vendido ao desbarato, se sair quero sair pela porta da frente. Tive propostas e recebi projetos financeiros melhores. Rescindi porque tinha motivos, mas agora me foi garantida a segurança para trabalhar", ressaltou.