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Liga dos Campeões

Guardiola não quer pensar em vantagem contra o Real Madrid na Liga dos Campeões

Técnico do Manchester City afirma que mesmo com vitória por 2 a 1 no jogo de ida, time adversário tem condições de reagir

31 jul 2020 - 12h19
(atualizado às 12h19)
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A uma semana da retomada da Liga dos Campeões da Europa, o técnico Pep Guardiola, do Manchester City, revelou preocupação com a partida contra o Real Madrid, na próxima sexta-feira, em Manchester, pela rodada de volta das oitavas de final. O espanhol disse que, apesar da boa vantagem construída no jogo de ida com a vitória por 2 a 1 no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, a equipe merengue é capaz de reverter o resultado na Inglaterra.

"Temos um bom resultado da partida de ida. Se jogarmos com esse resultado, teremos muitas dificuldades em passar. Não temos que pensar na vantagem, sabemos como ela é. Se há uma equipe que pode reverter são essas equipes grandes, como Barcelona ou Bayern. Conhecem a competição e sabem jogar", ressaltou Guardiola em entrevista ao DAZN.

O treinador afirmou que não pretende fazer nenhuma mudança na equipe. Só espera que seu time jogue o futebol que está acostumado. "Não vamos fazer uma mudança tática ou algo do tipo para surpreender o Real Madrid, eles nos conhecem. O único objetivo que tenho nessas semanas é fazer com que os jogadores cheguem lá e joguem futebol. Defender quando é para defender, pular, correr, nos animar. As coisas são mais simples. Uma equipe só precisa ter isso. É o que eu quero que minha equipe tenha", explicou.

Guardiola comentou ainda sobre a chance de conquistar o título da Liga dos Campeões pelo Manchester City, objetivo do clube inglês desde que foi comprado por um bilionário árabe. "Não sei o que vou sentir, ainda não ganhei. Tentei no primeiro ano, no segundo, no terceiro e no quarto. Se não ganhar, falharei, mas o importante é tentar. O que ganhei não me dá a autoridade moral para saber mais sobre isso. Ganhei porque tive clubes e jogadores incríveis e quero continuar ganhando", disse.

"Depois, há uma pitada de sorte, ainda mais agora com o VAR, que influencia muito. A decepção é quando você vai embora sem que seu time seja aquilo que você quer. Mas o esporte continua e dá outra chance. Tentei ter calma no sucesso e não dormir mal na noite seguinte à derrota. É o melhor caminho", completou o espanhol.

Estadão
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