PUBLICIDADE

Chelsea

Punição da Fifa pode impedir Chelsea de contratar por dois anos

28 jan 2019 - 18h24
Compartilhar
Exibir comentários

O Chelsea está na expectativa de receber a martelada final sobre uma possível proibição de atividade no mercado de transferências por um período de até dois anos. Segundo informações do jornal inglês The Guardian, a Fifa analisa neste momento um compilado de mais de 100 casos de contratações irregulares de jovens jogadores.

O comitê disciplinatório da entidade máxima de futebol investiga os registros de atletas que foram contratados fora das determinações estipuladas como permitidas. A regra diz que os clubes não podem trazer jogadores estrangeiros que tenham menos de 18 anos, a menos que os pais tenham emigrado por motivo não relacionado ao futebol ou que a distância entre o clube e o local onde o atleta viva seja de menos de 50 km. Uma outra exceção prevê que times que façam parte da União Europeia ou da Área Econômica Europeia possam negociar com jogadores que também sejam de países desses blocos.

Caso a Fifa entenda que o Chelsea infringiu estes parâmetros, o clube deverá ser punido e impedido de contratar jogadores por um determinado período. O mesmo já aconteceu com o Barcelona no fim de 2014, quando também violou regras de contratos com menores e não pôde se movimentar no mercado até janeiro de 2016.

É a primeira investigação do gênero no futebol inglês, inclusive por conta da forte fiscalização sobre os clubes britânicos. Em novembro, o Chelsea declarou que está cooperando sem restrições com a Fifa e que providenciou uma grande amostra de evidências que demonstram a inocência do time em relação às determinações da entidade para as contratações de jovens atletas.

Quando a investigação vazou, muitos na Inglaterra passaram a questionar se a movimentação do Chelsea na atual janela de transferências não seria uma prevenção para uma eventual punição futura. O clube contratou o meia-atacante Christian Pulisic, do Borussia Dortmund, por 58 milhões de libras (cerca de R$ 285 milhões) e ainda trouxe Higuaín, da Juventus, por empréstimo com opção de compra ao fim da temporada. Apesar disso, os dirigentes do time londrino negam que exista qualquer relação entre os reforços e a apuração do comitê disciplinatório.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade