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Destaque com os pés, Ederson relembra época de linha: "É um talento natural"

8 fev 2018 - 14h06
(atualizado às 14h06)
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Ederson chegou ao Manchester City nesta temporada e já caiu nas graças da torcida e do técnico Pep Guardiola. Para além das grandes defesas e do goleiro de alto nível que tem provado ser, o brasileiro de 24 anos também chama a atenção pela facilidade que tem para jogar com os pés. Em entrevista à revista FourFourTwo, ele relembrou a época em que chegou a jogar de meia e lateral, na base do Benfica, e comentou a respeito desta habilidade incomum para sua posição.

"É um talento natural. Sempre me senti confortável com a bola nos pés, e isso ajuda nos jogos. É algo que trabalho desde quando comecei no São Paulo (nas categorias de base), e com o tempo eu tenho treinado para melhorar. Na verdade, marquei vários gols de falta". Revelou o arqueiro, que disse que voltaria se arriscar na linha. "Na verdade, quando joguei nos juniores do Benfica, eles sempre me chamavam para jogar no meio-campo se alguém faltava, e eu nunca passei vergonha. Então, se for necessário, eu definitivamente estou pronto. Não seria fácil, ainda mais na Premier League, mas acho que eu dou conta do desafio", completou.

De acordo com as estatísticas do site Who Scored, Ederson é responsável por 27 passes a cada jogo do Manchester City, tendo um aproveitamento próximo a 85%. São números expressivos para um jogador de sua posição. Porém, mesmo usando os pés com frequência e tendo passado pelas categorias de base do São Paulo, ele afirma não ter se espelhado em Rogério Ceni durante a evolução do atributo. Foi outro goleiro brasileiro que se tornou referência para o atual titular dos Citizen: Júlio César, com quem dividiu vestiário no Benfica e de quem acabou tomando a titularidade posteriormente.

E se tem um aspecto da carreira de Júlio César que tem tudo para marcar a trajetória de Ederson é a Seleção Brasileira. Este tem integrado as convocatórias de Tite na Amarelinha e, com presença quase garantida na Copa do Mundo deste ano, disputa a titularidade com Alisson, da Roma. Segundo ele, no entanto, isso não pode ser motivo de dor de cabeça para o comandante, mas sim de tranquilidade.

"Todo jogador precisa continuar trabalhando forte, independentemente da situação em seu clube. Acredito que eu preciso manter o que estou fazendo e se eu tiver a oportunidade, preciso jogar tudo que eu posso. No momento, Alisson está muito bem no clube, a Roma, e na Seleção. Na minha opinião, Brasil tem vários talentos na posição. Tite certamente pode dormir tranquilo à noite no que se refere a goleiros", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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