PUBLICIDADE

Copa do Mundo

Infantino minimiza chances de 48 seleções na Copa de 2022

Presidente da Fifa se defendeu de acusações em relação ao seu papel na entidade

7 nov 2018 - 16h02
(atualizado às 16h15)
Compartilhar
Exibir comentários

Nesta quarta-feira, o presidente da Fifa, Gianni Infantino concedeu entrevista coletiva na qual tratou de alguns assuntos importantes. Entre eles, a ampliação no número de seleções participantes na Copa do Mundo, passando de 32 para 48. De acordo com o mandatário, a chance de isso acontecer já no Catar em 2022 são poucas.

"Não mudei de opinião. Acho que aumentar para 48 o número de equipes na Copa do Mundo é algo bom para o futebol. Por isso fizemos para o Mundial de 2026. Se podemos fazê-lo já para 2022? É um desafio difícil. Quais são as chances? Certamente pequenas, mas que mal existe em falar sobre isso? Devemos tomar uma decisão em março", explicou.

Infantino concede entrevista em Luque (Paraguai)
 11/5/2018    REUTERS/Jorge Adorno
Infantino concede entrevista em Luque (Paraguai) 11/5/2018 REUTERS/Jorge Adorno
Foto: Jorge Adorno / Reuters

Além disso, Infantino também falou sobre acusações feitas pelo Football Leaks (uma série de documentos publicados por um grupo de jornalistas e veículos de comunicação) em relação a seu papel tanto na Fifa quanto na Uefa. Ele voltou a se defender, repetindo que não fez "nada de ilegal ou contrário" ao código de ética das entidades.

Segundo as informações, a Uefa e seus dois mandatários na época, Platini e Infantino, teriam "com conhecimento de causa ajudado os clubes PSG e Manchester City a esconder suas próprias irregularidades por motivos políticos".

"O fato de se ter um filho de imigrantes italianos na presidência da Fifa parece não agradar a todo mundo. O regulamento do fair-play financeiro prevê a possibilidade de negociações e de acordos com os clubes",E quem está encarregado de negociar e conversar? A administração", isto é, o próprio Infantino, que chamou as acusações de "inexatas".

Estas revelações vem à tona oito meses antes da eleição para presidente da Fifa, quando Infantino tentará a reeleição. Ele se disse confiante, mas não obcecado. "Eu estou muito satisfeito com o que conseguimos fazer. Eu quero ser reeleito se as pessoas acharem que fiz um bom trabalho, não porque eu fechei acordos com esse ou com aquele", concluiu.

Veja também:

Veja os artilheiros do Corinthians neste século:
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade