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Monaco

Promessa russa relata exageros de Henry quando técnico do Monaco

16 abr 2019 - 09h22
(atualizado às 09h22)
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A experiência de Thierry Henry como técnico do Monaco durou pouco. Foram apenas três meses de trabalho para o ex-jogador francês, que não conseguiu tirar o time da crise e acabou sendo demitido após 20 jogos, somando cinco vitórias, quatro empates e 11 derrotas. Para Aleksandr Golovin, um de seus ex-comandados, o curto período à frente da equipe tem motivo, o qual vai além dos números ruins.

"Talvez ainda não tenha abandonado o jogador que há dentro dele. Quando as coisas não funcionavam no treino, ele (Henry) ficava nervoso e gritava muito. Era desnecessário", afirmou o russo de apenas 22 anos de idade, em entrevista concedida ao site Goal.

"Ele ia para o gramado e tentava mostrar como fazer as coisas. Outro treinador teria dito 'vamos, todos juntos', mas ele ficava nervoso, corria para o campo e começava a jogar e nos mostrar. Gritava 'tentem tirar a bola de mim'. Os jogadores mantinham a calma, mas alguns talvez tenham ficado em choque. Às vezes se sentia magoado e não falava conosco durante horas", completou.

A saída de Henry acabou promovendo o retorno de Leonardo Jardim, o mesmo que havia sido demitido antes da entrada do francês. Com o português, porém, também voltou um ambiente mais leve. Os monegascos, que corriam sério risco de rebaixamento na primeira metade da temporada, agora ocupam a 16ª colocação do Campeonato Francês, com 32 pontos ganhos, sete a mais que o Dijon, primeiro dentro do Z3.

"Quando Jardim regressou, também regressou o bom ambiente. Creio que Henry não se deu conta do peso de ser treinador. É muito mais difícil do que ser assistente", finalizou Golovin, em referência ao fato do ex-jogador ter trabalhado como assistente técnico de Roberto Martínez na seleção da Bélgica.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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