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Eurocopa

Southgate se culpa por pênaltis perdidos pela Inglaterra: 'Escolhi os batedores'

Rashford e Sancho entraram na partida apenas para as cobranças e desperdiçaram

11 jul 2021 - 21h28
(atualizado às 21h28)
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O cronômetro marcava 14 minutos quando os ingleses Rashford e Sancho entraram em campo neste domingo, em Wembley, para disputar os instantes finais da prorrogação contra a Itália, na final da Eurocopa. Ficou claro que Gareth Southgate colocou a dupla pensando na disputa de pênaltis, mas a estratégia foi por água abaixo, já que ambos desperdiçaram as penalidades. Após a derrota por 3 a 2 nas cobranças, o treinador inglês lamentou o resultado e assumiu a responsabilidade pelo título perdido.

"Nós nos preparamos da melhor maneira possível. É a minha responsabilidade, eu escolhi os jogadores para cobrar as penalidades. Treinamos os pênaltis e essa foi a ordem que se estabeleceu. Foi minha decisão, como treinador", comentou Southgate, que sabe bem como é perder um pênalti em jogos decisivos da Eurocopa.

Quando era jogador, o hoje treinador desperdiçou uma cobrança nas semifinais de 1996, contra a Alemanha. Com isso, a Inglaterra perdeu a chance de disputar sua primeira final do torneio continental, tabu que foi quebrado na atual edição, sob o comando de Southgate, em uma espécie de redenção.

O time inglês fez história ao vencer a Dinamarca por 2 a 1 nas semifinais, se colocando pela primeira vez na disputa da grande decisão. Já contra a Itália, o gol marcado por Shaw com apenas um minuto de jogo deu esperanças de que o título inédito viria, mas o empate saiu aos 21 minutos e persistiu durante a prorrogação, até a derrota chegar nos pênaltis. "Eles deram tudo de si. Os jogadores foram firmes durante toda a partida e é assim que eles devem permanecer", avaliou Southgate.

Apesar da campanha histórica, o sentimento que predomina é o de frustração, pois a Inglaterra esteve muito perto de encerrar um pesadelo que assombra gerações. Campeã da Copa do Mundo de 1966, a seleção inglesa nunca mais levantou uma taça e amarga um jejum de 55 anos, que por pouco não chegou ao fim.

Estadão
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