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Eurocopa

Eriksen pode ser negociado pela Inter após implante cardíaco

Meia dinamarquês teve desfibrilador implantado no coração depois de cair desacordado e ser reanimado em jogo da Eurocopa, em junho

29 out 2021 - 09h41
(atualizado às 09h46)
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Christian Eriksen pode deixar a Inter de Milão ainda sem saber se vai voltar a jogar futebol
Christian Eriksen pode deixar a Inter de Milão ainda sem saber se vai voltar a jogar futebol
Foto: Reprodução/Internazionale / Estadão

Ainda sem saber se voltará a jogar futebol, Christian Eriksen pode ter que mudar de clube se quiser ter a possibilidade de entrar em campo novamente. Nesta sexta-feira, 29, a direção da Inter de Milão admitiu que pode negociar o jogador dinamarquês de 29 anos para outro clube, visto que ele não pode jogar na Itália com o desfibrilador que foi implantado em seu coração depois de ter sofrido uma parada cardíaca em jogo da Eurocopa, em junho.

"Em relação à inscrição do jogador Eriksen, deve ser notado que depois da lesão sofrida na Eurocopa, em junho de 2021, o jogador foi temporariamente impedido pelas autoridades de saúde italianas de disputar qualquer atividade esportiva na presente temporada", explicou uma nota oficial divulgada pela equipe de Milão.

O meia de 29 anos não entra em campo desde que caiu desacordado no minuto 43 do confronto contra a Finlândia, tendo sido reanimado com recurso de um desfibrilador depois de ter sido dado como "clinicamente morto" por "alguns segundos". Após o incidente, Eriksen teve implantado no coração um cardioversor desfibrilador implantável (CDI), aparelho que restaura o ritmo cardíaco através de uma descarga elétrica constante, evitando uma eventual nova parada cardíaca.

"Ainda que as condições físicas do jogador não cumpram as exigências italianas, o mesmo poderá ser conseguido em outros países, onde o jogador poderia retomar a sua atividade competitiva", acrescentou ainda a direção da Internazionale, no documento de apresentação de contas do clube.

No fim de julho, Francesco Braconaro, médico da entidade, disse que o meia de 29 anos não teria a permissão para disputar uma partida oficial no país com o CDI implantado, e teria de remover o dispositivo, além de ter sua patologia comprovadamente resolvida, para poder ficar elegível novamente. Como a tendência é que o atleta uso o dispositivo para o resto da vida, ele não deve mais atuar na Itália.

A diretoria da Internazionale informou ainda que vai receber uma compensação financeira da Uefa pelo que aconteceu com o jogador dinamarquês, que tem contrato com o clube italiano até o final da temporada 2023-2024.

Estadão
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