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Campeonato Espanhol

Liga espanhola inicia era incerta sem Messi e com rebelião

Campeonato começa neste fim de semana. Barcelona e Real Madrid estão em guerra aberta com o presidente da organização e os outros clubes

12 ago 2021 - 11h59
(atualizado às 13h02)
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A nova temporada da liga espanhola começa neste final de semana sob uma nuvem de incerteza, sem o porta-estandarte Lionel Messi e com Barcelona e Real Madrid em guerra aberta com o presidente da organização e os outros clubes.

Presidente da liga espanhola de futebol, Javier Tebas, durante entrevista à Reuters na sede da entidade em Madri
27/01/2021 REUTERS/Susana Vera
Presidente da liga espanhola de futebol, Javier Tebas, durante entrevista à Reuters na sede da entidade em Madri 27/01/2021 REUTERS/Susana Vera
Foto: Reuters

A partida inesperada de Messi para o Paris St Germain deixa um vácuo no elenco do Barça, e o time encara um futuro sem seu maior artilheiro e jogador mais condecorado, em torno do qual formou sua equipe durante tanto tempo.

Sua saída ainda deve prejudicar a situação financeira já frágil do clube, e a consultoria de marketing Brand Finance disse que o valor do time pode cair até 11%.

O status da liga espanhola como uma das maiores do mundo também será afetado, o valor de seus direitos de transmissão deve cair e acordos de patrocínio futuros provavelmente também serão reduzidos sem o jogador mais famoso do mundo.

A liga era renomada pelo duelo cativante entre Messi e Cristiano Ronaldo pelo título de melhor jogador do mundo, e o argentino ficou com poucos rivais quando o português trocou o Real Madrid pela Juventus em 2018.

Os atacantes Karim Benzema, do Real, Luis Suárez, do Atlético de Madrid, e Antoine Griezmann, do Barcelona, são os jogadores mais conhecidos da liga agora, mas nenhum deles chega perto do frenesi que Messi e Ronaldo criam em todo o globo.

Outro problema do futebol espanhol é a injeção de 2,7 bilhões de euros da empresa de investimento privado CVC Capital Partners, comemorada por muitos times, mas rejeitada por Barça e Real.

O clube madrilenho anunciou que processará o presidente da liga, Javier Tebas, e o chefe do CVC, Javier de Jaime Guijarro. O presidente do Barcelona, Joan Laporta, recusa-se a aceitar o acordo e a Federação Espanhola de Futebol também se opõe a ele.

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