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Chelsea

Fifa nega recurso do Chelsea contra proibição para contratar jogadores

Equipe inglesa continua proibida de contratar até a janela de mercado de janeiro de 2020

8 mar 2019 - 16h38
(atualizado às 16h38)
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O Comitê de Apelações da Fifa rejeitou nesta sexta-feira o pedido do Chelsea para "congelar" a punição aplicada ao clube, que foi proibido de contratar jogadores durante um ano. O time foi punido pela entidade máxima do futebol mundial por ter violado as regras criadas para proteger jovens atletas, embora rejeite a acusação.

Com a manutenção da pena, o Chelsea está impedido de inscrever novos jogadores por duas janelas de transferências, no final da temporada em curso e na janela de mercado de janeiro de 2020.

"O Chelsea Football Club está surpreso com a decisão do Comité de Apelações da Fifa de não suspender a sanção aplicada ao clube até à conclusão do processo de recurso", escreveu o clube londrino em comunicado.

Agora, então, o Chelsea vai decidir se recorre à Corte Arbitral do Esporte contra a decisão da Fifa. "O Chelsea considera que está sendo tratado de forma inconsistente em comparação a outros clubes europeus", disse o comunicado do time londrino, lembrando que outros times europeus haviam tido êxito em seus recursos para congelar a punição, como Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid.

O Chelsea foi punido por ter violado as regras que protegem menores em 29 casos. O clube também recebeu multa de 530 mil euros (R$ 2,27 milhões), enquanto a Associação de Futebol da Inglaterra terá também de pagar 450 mil euros (R$ 1,92 milhão). O clube londrino recebeu um prazo de 90 dias para regularizar a situação dos jogadores menores.

A regra da Fifa diz que clubes não podem contratar estrangeiros com menos de 18 anos, exceto nos casos em que os pais dos atletas se mudem para o país de destino por motivos não ligados ao futebol - ou nas situações em que clube e jogadores estão a menos de 50 quilômetros da fronteira do país de origem do jovem.

A exceção da entidade também se aplica para transferências de atletas entre 16 e 18 anos feitas dentro da União Europeia. O argumento do Chelsea é que, de todos os jogadores apontados, somente alguns assinaram contratos com o clube, sendo que outros passaram apenas por testes. Mas a Fifa não concordou com essa defesa.

Estadão
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