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Chelsea

Chelsea recorre à CAS contra proibição de realizar contratações por um ano

Clube foi culpado por violações às regras de transferências destinadas a proteger jogadores menores de idade

7 jun 2019 - 11h07
(atualizado às 11h07)
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O Chelsea interpôs um recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a proibição de realizar contratações por um ano, imposta pela Fifa para quebrar as regras de transferência de jovens jogadores.

O tribunal confirmou o recebimento do recurso, que já era esperado, acrescentando que "não é possível dizer neste momento" quando deverá ser apresentado o seu veredicto. A CAS, porém, sugeriu que sua comissão de juízes pode tomar uma decisão sem uma audiência formal, se baseando nos argumentos apresentados em documentos escritos pelas partes envolvidas no caso.

O Chelsea não pediu um congelamento urgente da suspensão, o que permitiria ao clube contratar e registrar jogadores durante a janela de transferências que antecederá o começo da temporada 2019/2020 do futebol europeu.

Sem uma decisão provisória, o Chelsea não pode registrar nenhum novo jogador que contratado, ainda que exista a possibilidade de encher os seus cofres nas próximas semanas com a esperada venda do meia belga Eden Hazard para o Real Madrid, em transferência que deve girar em torno dos US$ 130 milhões (aproximadamente R$ 500 milhões).

A Fifa considerou o Chelsea culpado por ter cometido violações às regras de transferências destinadas a proteger jogadores menores de idade em 29 casos. A entidade afirma que clubes não podem contratar estrangeiros com menos de 18 anos, exceto nos casos em que os pais dos atletas se mudem para o país de destino por motivos não ligados ao futebol - ou nas situações em que clube e jogadores estão a menos de 50 quilômetros da fronteira do país de origem do jovem.

A exceção da entidade também se aplica para transferências de atletas entre 16 e 18 anos feitas dentro da União Europeia. O argumento do Chelsea é que, de todos os jogadores apontados, somente alguns assinaram contratos com o clube, sendo que outros passaram apenas por testes.

Estadão
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