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Futebol Internacional

Confusões, craques e rivalidade; Relembre momentos históricos entre Boca e River

1 out 2019 - 14h24
(atualizado às 14h24)
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Após protagonizarem a final de 2018, River Plate e Boca Juniors voltam a se enfrentar na Libertadores nesta terça-feira, no Monumental de Nuñez. Desta vez, o confronto é válido pela semifinal. O histórico recente de confrontos decisivos entre as equipes tem aumentado a lista de momentos memoráveis do superclássico, que conta com brigas, títulos, provocações e duelos entre craques.

Superclássico de 1972:

Considerado um dos maiores superclássicos de todos os tempos, o confronto de 1972 começou com o River abrindo uma vantagem de 2 a 0. O Boca reagiu e virou para 4 a 2, dando indícios de que a vitória estava encaminhada. No entanto, os Millonarios contaram com a inspiração do atacante Carlos Morete para virar por 5 a 4, com o quinto gol sendo marcado nos instantes finais da partida.

Morete foi o destaque do River na partida (Foto: Divulgação/CARP)
Morete foi o destaque do River na partida (Foto: Divulgação/CARP)
Foto: Gazeta Esportiva
Final do Campeonato Argentino de 1976:

A única final de Campeonato Argentino envolvendo as equipes gera polêmica até os dias atuais. O Boca Juniors venceu com um gol de falta marcado por Rubén Suñé quando o goleiro Ubaldo ainda arrumava a barreira. A conquista é tratada como uma das mais importantes da história dos Xenizes, tanto que o autor do gol foi homenageado com uma estátua no museu do Boca 40 anos após o título.

Semifinal da Libertadores de 1978:

Ainda eufórico com a conquista do título nacional, o Boca voltou a levar a melhor em um confronto decisivo com o River. Na época, a semifinal da Libertadores era disputada em dois grupos de quatro times. As equipes empataram no primeiro confronto, mas os Xenizes venceram na casa do rival por 2 a 0, se classificaram à final e foram campeões da competição continental.

"Patada" em Maradona em 1981:

Apesar de se referir a um jogo no qual o River saiu derrotado por 3 a 0, os torcedores millionarios gostam de lembrar do superclássico do Metropolitano. Tudo por causa de um lance de agressão de Passarella em cima do Maradona, que havia ganhado uma disputa no corpo mas não conseguiu prosseguir com o lance. O episódio ficou conhecido como "La Patada de Passarella".

Volta Olímpica em 1986:

Após conquistar a sua primeira Libertadores, o River Plate visitou o Boca na Bombonera e deu uma volta olímpica no estádio do arquirrival, além de vencer por 1 a 0. A partida também ficou marcada pela utilização de uma bola laranja a pedido do goleiro Gatti, que afirmou que os papéis picados da torcida poderiam atrapalhar a visão dos atletas.

Despedida de Maradona em 1997:

Hostilizado pelos torcedores do River no Monumental de Nuñez, Maradona se despediu dos gramados na vitória do Boca por 2 a 1. O craque atuou apenas no primeiro tempo e foi substituído pelo jovem Juan Román Riquelme, que aos 19 anos era tratado como promessa e posteriormente acabou se tornando um dos maiores ídolos da história do clube.

Semifinal da Libertadores de 2004:

Pela terceira vez na história, River Plate e Boca Juniors se enfrentavam em uma semifinal de Libertadores. O Boca venceu o jogo de ida por 1 a 0, foi derrotado na volta por 2 a 1 e se classificou nos pênaltis. O confronto ficou marcado por uma briga que quase gerou uma pancadaria, além da comemoração de Tévez imitando uma galinha, devido ao apelido pejorativo dado aos Millionarios.

Oitavas de final da Libertadores de 2015:

Duelo mais aguardado do início do mata-mata da Libertadores de 2015, o superclássico não pode ser decidido em campo. Após vencer em casa no jogo de ida por 1 a 0, o River foi recebido na Bombonera com um emblemático drone em alusão ao rebaixamento sofrido pelo clube. O que impediu que a partida prosseguisse, no entanto, foi o ataque de gás de pimenta direcionado aos atletas visitantes. A partida foi interrompida e, posteriormente, a Conmebol optou por excluir os Xenizes da competição. Os Millonarios seguiram firmes e levaram o tri-campeonato.

Final da Libertadores de 2018:

Considerada por muitos a maior final de Libertadores de todos os tempos, a disputa entre os arquirrivais não foi decidida na Argentina, e sim na Espanha, no Santiago Bernabéu. A decisão da Conmebol de levar o segundo jogo para a Europa se deve à hostilidade pela qual o Boca foi recebido no Monumental de Nuñez, o que inviabilizou a partida. Dentro de campo, o jogo na Bombonera terminou em 2 a 2, e o River venceu o confronto da volta por 3 a 1, vencendo a América do Sul pela quarta vez.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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