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Copa da Rússia

Para Ballack, Alemanha chega no mínimo nas semis e é favorita na Copa

16 jun 2018 - 16h02
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Ídolo alemão, Michael Ballack foi um dos grandes jogadores da geração que sofreu alguns fracassos em torneios internacionais. Sendo vice-campeão do mundo em 2002, o meia não pode ajudar o time por ficar de fora por uma suspensão por cartões amarelos. Aposentado há seis anos, Ballack comemorou muto o coroamento da nova leva alemã com o tetracampeonato mundial em 2014.

Perguntado se esta é a melhor seleção da Alemanha de todos os tempos, ele não concorda. "Todo mundo tem sua opinião. Eu não diria que esta é a melhor equipe que já tivemos na história. Perdemos alguns líderes, alguns jogadores importantes, depois do último torneio, e tivemos que substituí-los. No entanto, penso que temos jogadores como Neuer, Hummels e Müller, que deram um passo a frente e adotaram esse papel. Nós tivemos um pequeno aumento recentemente; e são esses pequenos sintomas que fazem o treinador não ficar 100% feliz. Agora temos que resolver esses problemas para acertar mais", disse.

Sobre o grupo da Alemanha, que conta com Suécia, México e Coréia do Sul, Ballack falou sobre a ausência de Ibrahimovic. "Em uma Copa do Mundo, não é tanto sobre estrelas, mas sobre a qualidade da equipe. Se você tem muita qualidade, você tem uma opção maior para vencer. O caso de Portugal é semelhante ao da Suécia. Portugal sempre depende muito de Cristiano Ronaldo, e apesar de sua equipe ainda ser boa e ter qualidade, a diferença entre Ronaldo e o resto é enorme. Normalmente, coloca-se muita pressão sobre as estrelas, neste caso, Ronaldo, e isso não ajuda muitas vezes a equipe", declarou.

O ex-meia ainda revelou as expectativas de onde a Alemanha pode chegar na Rússia. "Pelo menos para as semifinais. No mínimo. Se alguém tem um olhar para a imagem e ver contra quem poderíamos enfrentar … Inglaterra e Espanha estão do outro lado e ter cuidado com o Brasil, mas eu acho que pode ganhar o título. Mas isso não significa que a Alemanha não respeite todas as equipes. Ela respeita e esse é um dos seus pontos fortes. A Alemanha se prepara para cada jogo e analisa cada jogador e não subestima ninguém, nem o México, nem a Suécia, nem a Coréia do Sul, nossos rivais na fase de grupos. No entanto, somos favoritos e a equipe está confiante, especialmente pelo que foi alcançado há quatro anos", afirmou.

Por fim, o alemão revelou suas favoritas ao título. "Eu vejo a Espanha muito forte. Nós já vimos no amistoso que eles jogaram antes da Copa do Mundo (empate 1-1). Os clubes espanhóis mostraram-se em alto nível nos últimos anos, e nesta temporada venceram as duas competições europeias. Isso mostra que eles estão de volta, que ainda são uma grande equipe, com muita ambição, mesmo depois de vencer três torneios consecutivos há 10 anos e sofrer um pequeno obstáculo há alguns anos. Agora eles estão de volta ao seu melhor nível. Para mim, os quatro grandes, que poderíamos dizer que são os favoritos, são o Brasil, a França, a Espanha e a Alemanha. Esses quatro vão lutar pelo título".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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