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Copa do Mundo

"Mineiraço": Confira o que mudou na carreira de quem estava no 7 a 1

27 mar 2018 - 12h19
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A segunda Copa do Mundo em solo brasileiro, em 2014 poderia apagar o fantasma do Maracanazzo de 1950, mas o resultado foi o oposto. Jogando no Mineirão, Brasil e Alemanha disputavam uma das vagas na final do Mundial, no Maracanã, e chegavam à partida confiantes. No entanto, o que se viu em campo foi uma aula de futebol dos alemães, que não deram chances aos brasileiros e golearam pelo famoso placar de 7 a 1, que trouxe uma marca muito forte e consequências na carreira para os dois lados - veja o gráfico abaixo.

Antes do passeio alemão, a Seleção fez uma Copa do Mundo de altos e baixos, com três vitórias e dois empates. O time de Luiz Felipe Scolari venceu a Croácia por 3 a 1 na estreia, empatou sem gols com o México no segundo jogo e goleou Camarões por 4 a 1 no último jogo da fase de grupos. Nas oitavas de final, o Brasil eliminou o Chile nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. Já nas quartas, vitória brasileira por 2 a 1 sobre a Colômbia.

Apesar da vitória, o duelo contra os colombianos trouxe problemas para a semifinal. Neymar, principal jogador do Brasil na Copa do Mundo, saiu de campo com lesão séria na coluna e seria desfalque para o resto do torneio. O zagueiro e capitão Thiago Silva também foi desfalque contra a Alemanha por receber seu segundo cartão amarelo do torneio. Em seus lugares jogaram, respectivamente, Bernard e Dante, que atuava no futebol alemão.

Do outro lado do Mineirão estava a Alemanha, que fez boa Copa do Mundo. A equipe de Joachim Low iniciou a campanha com goleada de 4 a 0 sobre Portugal, seguida de empate por 2 a 2 com Gana e vitória de 1 a 0 sobre os Estados Unidos. Nas oitavas de final, em jogo surpreendente, os alemães venceram a Argélia com gol nos últimos instantes da prorrogação. Nas quartas, vitória por 1 a 0 sobre a poderosa França.

Mesmo com o susto diante da Argélia, a vitória sobre a França, uma das melhores seleções da Copa de 2014, deu confiança aos alemães. O time capitaneado por Lahm tinha defesa forte, meio-campo habilidoso e ataque eficiente, com Klose, que viria a ser o maior artilheiro das Copas do Mundo, e Muller, que marcou cinco gols em ambas as Copas que disputou. Muller seria o vice-artilheiro do torneio, enquanto o goleiro Neuer foi eleito o melhor da posição na competição.

Clique nas imagens abaixo para conferir mais informações sobre os jogadores.

Relembre também a final da Copa de 2002, quando o Brasil sagrou-se campeão ao vencer a Alemanha

No decorrer da partida, o treinador Luiz Felipe Scolari ainda promoveu a entrada de três jogadores na equipe.

Paulinho (No lugar de Fernandinho)

Na época: Tottenham

Atualmente: Barcelona

Paulinho vivia má fase no Tottenham, mas ganhou o voto de confiança de Felipão para estar na Copa de 2014. Na contramão da maioria dos que estiveram na partida, após o Mundial, o jogador renasceu na carreira e hoje é peça importante no time do Barcelona. Presença constante nas convocações do Brasil, certamente estará na Copa da Rússia

Ramires (No lugar de Hulk)

Na época: Chelsea

Atualmente: Jiangsu Suning

Ramires era peça importante no time do Chelsea, sendo fundamental na conquista da Liga dos Campeões de 2012. Reserva na Copa de 2014, entrou em algumas oportunidades e, em 2015, transferiu-se para o futebol chinês. A última vez que defendeu a Seleção Brasileira foi em amistoso contra o Equador, em setembro de 2014.

Willian (No lugar de Fred)

Na época: Chelsea

Atualmente: Chelsea

Willian estava há pouco menos de um ano no Chelsea, clube para onde se transferiu depois de ter se destacado no Shakhtar. Participou de cinco jogos na Copa, e na disputa de pênaltis contra o Chile nas oitavas de final, desperdiçou sua cobrança. Atualmente vive boa fase nos Blues, e é presença constante nos jogos da Seleção.

Treinador: Luiz Felipe Scolari

Atualmente: Sem clube

O último trabalho de Felipão havia sido no Palmeiras, entre 2010 e 2012. Em seu último ano por lá, conquistou uma Copa do Brasil, mas deixou o comando da equipe pouco tempo antes do rebaixamento da equipe para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Depois da Copa, assumiu o Grêmio e permaneceu no clube gaúcho por menos de um ano. Em junho de 2015, foi para o Guanzhou Evergrande, onde permaneceu até 2017. Pelo time chinês, conquistou um campeonato nacional e uma Liga dos Campeões da Ásia.

Joachim Low, técnico alemão, também utilizou as três alterações de que tinha direito.

Mertesacker (No lugar de Hummels)

Na época: Arsenal

Atualmente: Arsenal

Mertesacker era o capitão do Arsenal na época, e ia à Copa do Mundo logo depois de conquistar a Copa da Inglaterra pelos Gunners. Após o mundial, em agosto de 2014, o zagueiro anunciou a sua aposentadoria da seleção. Atualmente, pelo clube inglês, o jogador pouco atua, e deve se retirar do futebol ao final da temporada europeia.

Schurrle (No lugar de Klose)

Na época: Chelsea

Atualmente: Borussia Dortmund

Na Copa de 2014, o atacante era reserva, mas foi muito utilizado pelo técnico Joachim Low, e chegou a marcar três gols na competição. No início de 2015, Schurrle foi do Chelsea para o Wolfsburg, e, em 2016, transferiu-se para o Borussia Dortmund. Não atua pela seleção alemã desde março de 2017, e deve ficar de fora da lista para a Copa do Mundo da Rússia.

Draxler (No lugar de Khedira)

Na época: Schalke 04

Atualmente: Paris Saint-Germain

Em 2014, Draxler era uma aposta de 20 anos de idade, que defendia o Schalke, e entrou em campo apenas na partida contra o Brasil. Em 2015, foi para o Wolfsburg, e pouco mais de um ano depois, transferiu-se para o PSG. Presença constante nas convocações da Alemanha, o jovem deve estar na Copa deste ano.

Ténico: Joachim Low

No comando técnico da seleção alemã desde 2006, Joachim Low disputava a sua terceira Copa do Mundo. No currículo, tinha duas eliminações em semifinais: uma em casa para a Itália, e uma na África do Sul para a Espanha. Contudo, teve o respaldo da federação alemã, conquistou o título no Brasil e agora vai para a sua quarta Copa do Mundo como treinador de uma das seleções novamente candidatas à conquista da taça.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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