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Inglaterra estreia na Copa tentando superar histórico ruim

Ingleses encaram a Tunísia, em Volgogrado, às 15h, no grupo que tem Bélgica e Panamá

18 jun 2018 - 05h04
(atualizado às 08h08)
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Ao contrário de boa parte das últimas Copas do Mundo, a seleção inglesa chega discretamente para o torneio na Rússia. Sem os grandes nomes que marcaram o país nas últimas décadas, uma nova geração tentará provar seu valor a partir desta segunda-feira (18), quando ocorre o confronto com a Tunísia, em Volgogrado, às 15h (de Brasília), pelo Grupo G da competição, que conta ainda com Bélgica e Panamá.

Se já não tem craques como Beckham, Gerrard e Lampard, o time inglês, campeão do mundo em 1966, aposta em nomes que conquistaram espaço nos últimos tempos no futebol nacional, como o meia Dele Alli, do Tottenham, e os atacantes Sterling, do Manchester City, e Harry Kane, do Tottenham.

O atacante Harry Kane em campo em amistoso contra a Nigéria
O atacante Harry Kane em campo em amistoso contra a Nigéria
Foto: Catherine Ivill / Getty Images

Talvez o talento não seja o mesmo de anos anteriores, mas a expectativa é de dias melhores. Afinal, se brilhavam com as camisas de seus clubes e eram considerados alguns dos melhores jogadores do mundo, Gerrard, Lampard e cia. nunca corresponderam na seleção.

Depois de decepcionar e ficar de fora da Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994, a Inglaterra nunca foi além das quartas de final. Na França, em 1998, caiu nas oitavas para a Argentina, nos pênaltis; em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, e 2006, na Alemanha, saiu do torneio nas quartas jogando, respectivamente, contra Brasil e Portugal. Em 2010, na África do Sul, nova derrota nas oitavas, para a Alemanha, e em 2014, no Brasil, eliminação ainda na primeira fase.

Torcedores ingleses se divertem em Fan Fest em Volgogrado, na véspera do jogo
Torcedores ingleses se divertem em Fan Fest em Volgogrado, na véspera do jogo
Foto: Gleb Garanich / Reuters

Apesar do retrospecto recente, o clima é de otimismo para o torneio na Rússia. Isso porque a Inglaterra cresceu nas mãos do técnico Gareth Southgate. Em 18 jogos no comando da seleção, foram apenas duas derrotas - para França e Alemanha -, seis empates e 10 vitórias.

"Os jogadores conhecem bem o time, sabem qual funções vão desempenhar. Estão treinando bem e conhecem seus papéis em campo", declarou Southgate ao longo da semana, escancarando o otimismo em relação ao desempenho da Inglaterra na Copa.

Tunisianos fazem festa, também na véspera da partida
Tunisianos fazem festa, também na véspera da partida
Foto: Gleb Garanich / Reuters

O bom momento inglês passa pelo rendimento defensivo da seleção. Nos últimos dez jogos disputados, o país tomou apenas três gols. Nesse período, a equipe parou até o ataque do Brasil, no empate por 0 a 0 em amistoso realizado em novembro de 2017, em Londres.

Mas é do meio para frente que estão os principais talentos da equipe. Dele Alli e Kane têm conduzido o Tottenham já há alguns anos a boas campanhas no Campeonato Inglês e são considerados dois dos principais jogadores do futebol europeu, assim como Sterling, um dos destaques do City de Pep Guardiola. O setor ofensivo conta ainda com o centroavante Jamie Vardy, que levou o Leicester ao histórico título nacional em 2015/2016.

Determinação

Do outro lado, porém, os ingleses podem esperar dificuldade. Afinal, a Tunísia também vive boa fase e foi derrotada somente uma vez nas últimas 10 partidas. No amistoso final da preparação para a Copa do Mundo, caiu diante da Espanha, por 1 a 0. Neste período, venceu o Egito, a Costa Rica e o Irã, além de arrancar um empate de Portugal.

Por isso, o otimismo também tomou conta do técnico da seleção africana, Nabil Maaloul. "Essa geração tem muita qualidade e o nosso objetivo é chegar às quartas de final, especialmente se jogarmos em alto nível como fizemos nos últimos amistosos", afirmou.

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