Gigantes e exponentes do futebol feminino se opõem no Grupo D da Copa
Falta pouco mais de uma semana para o principal evento mundial de futebol feminino. Em solo francês, a Copa do Mundo irá reunir grandes estrelas da modalidade. Ao longo da semana, de forma diária, a Gazeta Esportiva apresentará detalhadamente todos os grupos e seleções.
A edição de 2019 acontecerá entre os dias 7 de junho e 7 de julho e contará com 24 times divididos em seis grupos, cada um com quatro seleções.
Dando sequência, chegamos ao Grupo D, que conta com duas seleções fortes e que podem brigar mais na frente pelo título: Japão e Inglaterra. Tentando uma brecha entre os melhores terceiros lugares, a briga fica com a estreante Escócia e a Argentina.
Argentina
Longe da Copa do Mundo desde 2007, quando repetiu a campanha anterior, sem passar da fase de grupos, a Argentina festejou bastante o retorno ao Mundial em 2019. Sem a mesma tradição que a seleção masculina, as hermanas buscam encontrar uma regularidade, para começar a trilhar uma maior evolução técnica.
Apesar da empolgação pela classificação, a expectativa não é de que a Argentina surpreenda, no entanto. Em um grupo com duas seleções que estão de olho no título, certamente as sul-americanas vão ter dificuldade para avançar às oitavas de final.
Escócia
Estreante do grupo, a Escócia viu o futebol feminino pegar carona com a empolgação do Reino Unido e também vem evoluindo nos últimos anos. Desde 2017, quando levou uma goleada histórica para a Inglaterra, as escocesas melhoraram seu jogo e entram com mais respeito na estreia do Mundial, justamente diante das inglesas.
Mesmo sendo o primeiro Mundial da história do país, a expectativa é de que a seleção arranque uma vaga nas oitavas com uma das melhores campanhas de terceiro colocado. O avanço já seria um grande resultado para um time que encara pela primeira vez o maior torneio do Mundo da modalidade.
Inglaterra
Certamente a Inglaterra nunca esteve tão empolgada com uma Copa do Mundo. País e seleção entraram em grande sintonia e a mídia abraçou forte o maior evento da modalidade feminina. A atenção para o Mundial vem após uma crescente no futebol feminino inglês, que ganhou investimentos para a liga principal e conta com os clubes mais tradicionais do país aparecendo também na modalidade.
Não é coincidência também que o aumento nos investimentos e no carinho da torcida ocorreu depois do melhor resultado em Copas da história da Inglaterra em 2015. No Canadá, as Lionesses conquistaram o terceiro lugar inédito para a seleção.
A expectativa pelo título, no entanto, é um pouco cautelosa. Ainda assim, a Inglaterra consta como uma aposta que pode chegar como uma surpresa na final. Com um time mesclado entre experiência e juventude, a seleção tem um estilo de jogo seguro de si.
Japão
É notável a grande evolução japonesa no futebol feminino na década. Antes com poucas participações expressivas na Copa, em 2011 a seleção chegou ao título inédito ao superar o temido Estados Unidos. Além disso, em 2015, mantiveram o ritmo e chegaram novamente à grande final, dessa vez levando o troco das americanas e ficando com o vice.
Logo, não será surpresa se as nipônicas forem longe na França. Com a disciplina conhecida dos japoneses, a seleção segue evoluindo e buscando melhorar seu estilo. Mesmo após uma renovação no elenco, é provável que a equipe não sinta tanto a inexperiência de algumas no Mundial.
Apesar disso, a tradição conquistada na modalidade fazem do Japão um dos candidatos ao título da Copa, sem dúvidas.