Jogadoras da seleção feminina dos EUA perdem ação sobre igualdade de salários
Juiz considera que não houve tratamento desigual; Megan Rapinoe afirma que time seguirá lutando
Atual bicampeã da Copa do Mundo de Futebol feminino e dona de quatro taças no total, a seleção norte-americana perdeu o processo no qual solicitava a igualdade de salários com a equipe nacional masculina.
Liderado por Megan Rapinoe, grande líder do time norte-americano, a ação foi movida contra a Federação de Futebol dos EUA no ano passado por 28 jogadoras, após a seleção ganhar o título mundial na França, com o valor de uma indenização de US$ 66 milhões (cerca de R$ 360 milhões).
"A equipe feminina recebeu mais em termos acumulados e em média por jogo do que a equipe masculina durante o período em causa", afirmou o juiz federal Gary Klausner, em sentença divulgada pela BBC. Segundo ele, não houve um tratamento desigual em relação ao futebol masculino.
"Estamos chocadas e decepcionadas. Não vamos desistir do nosso duro trabalho por salários iguais", afirmou Molly Levinson, representante do grupo de jogadoras. Ele pretende recorrer da decisão do tribunal.
2/2 We have learned that there are tremendous obstacles to change; we know that it takes bravery and courage and perseverance to stand up to them. We will appeal and press on. Words cannot express our gratitude to all who support us.
— mollylevinson (@mollylevinson) May 1, 2020
Bola de Ouro e Chuteira de Ouro da última Copa do Mundo e eleita melhor jogadora do mundo pela Fifa em 2019, Megan Rapinoe lamentou o resultado em suas redes sociais. "Nunca pararemos de lutar pela igualdade."
We will never stop fighting for EQUALITY.
— Megan Rapinoe (@mPinoe) May 2, 2020