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Fluminense espera Fred deixar o Cruzeiro para tentar contratá-lo

Clube carioca quer o jogador, mas aguarda que ele consiga deixar o time mineiro

20 jan 2020 - 20h28
(atualizado às 20h29)
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O Fluminense não esconde o desejo de ter o atacante Fred de volta às Laranjeiras. Mas, para que isso aconteça, o jogador precisa se desvincular do Cruzeiro, sua atual equipe. O aviso foi dado pelo presidente do clube carioca, Mário Bittencourt.

"A gente não iniciou nenhuma conversa com o Fred, ele tem vínculo com o Cruzeiro. Nossa ideia é que, havendo um rompimento lá e esse rompimento seja oficial, a gente possa começar a conversar com ele. Para deixar bem claro, não houve nenhuma conversa prévia com ele nem com representantes dele", disse o dirigente.

"Todo mundo sabe que é um desejo da nossa torcida e nosso também de repatriar, o nosso ídolo. Mas estamos trabalhando esse ano com os pés no chão, fazendo as coisas dentro das possibilidades. O que eu posso deixar claro é que a gente vai fazer tudo que estiver dentro das possibilidades do Fluminense, caso ele rescinda com o Cruzeiro."

Ao final da partida contra a Cabofriense, na noite de domingo, os torcedores tricolores gritaram o nome de Fred, de 36 anos, que atuou pelo Fluminense entre 2009 a 2016, com 288 jogos e 172 gols. Nesta segunda-feira, o jogador se reuniu com a diretoria do Cruzeiro para tentar rescindir seu contrato que vai até dezembro.

"Seria um desrespeito abrir qualquer tipo de conversa nesse sentido com ele estando vinculado a outro clube. Ainda mais na situação em que o Cruzeiro se encontra, de muita dificuldade, tentando encontrar seu caminho depois do rebaixamento. A gente tem muita tranquilidade em relação a isso", afirmou Bittencourt, que sempre deixou claro sua intenção de trazer de volta o artilheiro, campeão brasileiro de 2010 e 2012.

"Existe um projeto na minha cabeça desde o dia em que ele saiu do Fluminense, em 2016. Eu fui candidato em 2016, não venci a eleição, em 2019 nós vencemos, e todo mundo sabe que tenho interesse em trazê-lo de volta para o Fluminense, mas dentro das condições que a gente pode fazer. Porque nós estamos trabalhando com o pé no chão, estamos reestruturando um clube. A nossa folha salarial nesse momento ainda é um pouco menor do que a do ano passado, mesmo com as contratações que chegaram", disse o presidente tricolor.

Estadão
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