Fifa contraria brasileiros: nem todo toque de mão é falta
Chefe de Arbitragem da Fifa e apontado como um dos responsáveis pela mudança de critério nos toques de mão, Massimo Busacca criticou a atuação de árbitros brasileiros, e afirmou que a postura não condiz com as recomendações da entidade. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o suíço falou que é preciso "ler a situação", e não "dar falta em qualquer toque de mão".
"A mão faz parte do jogador. Não há como pensar em um jogador sem mãos", disse, acrescentando que é preciso identificar se o movimento do braço foi "natural ou não natural".
"Não se pode jogar sem mão. Quando um jogador tenta fazer seu corpo maior usando a mão, isso deve ser punido".
Por fim, o dirigente pediu "bom senso" aos árbitros para avaliarem as situações de jogo para além das regras escritas, para poder "ler" a jogada. "O juiz não pode só pensar como juiz e apenas aplicar o que está escrito. Um juiz precisa se colocar no lugar do jogador e entender um movimento".