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Fifa avalia proposta bilionária para expandir Mundial de Clubes

Oferta de 25 bilhões de dólares feita por investidores sauditas, chineses e americanos

11 abr 2018 - 12h29
(atualizado às 16h36)
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A proposta foi apresentada ao Conselho da Fifa pelo presidente da federação, Gianni Infantino, durante um encontro em Bogotá, na Colômbia, no mês passado, sem esclarecer quem são os investidores. Segundo ele, uma resposta deve ser dada pela Fifa em 60 dias.
A proposta foi apresentada ao Conselho da Fifa pelo presidente da federação, Gianni Infantino, durante um encontro em Bogotá, na Colômbia, no mês passado, sem esclarecer quem são os investidores. Segundo ele, uma resposta deve ser dada pela Fifa em 60 dias.
Foto: Reuters

A Fifa avalia uma proposta bilionária de um grupo de investidores da Arábia Saudita, da China e dos Estados Unidos para expandir o atual Mundial de Clubes e criar um novo torneio para seleções nacionais, noticiou a imprensa americana nesta terça-feira (10/04).

Segundo o jornal The New York Times, o primeiro a noticiar a proposta, na prática o grupo de investidores compraria os dois torneios por 25 bilhões de dólares. A agência de notícias AP acrescentou que o negócio valeria inicialmente por 12 anos.

A proposta foi apresentada ao Conselho da Fifa pelo presidente da federação, Gianni Infantino, durante um encontro em Bogotá, na Colômbia, no mês passado, sem esclarecer quem são os investidores. Segundo ele, uma resposta deve ser dada pela Fifa em 60 dias.

A Fifa manteria 51% das ações da joint venture com os investidores, que garantiriam um faturamento de no mínimo 25 bilhões de dólares no período acertado, relataram, sob condição de anonimato, pessoas familiarizadas com o negócio à AP.

A agência detalhou que o Mundial de Clubes seria ampliado para 24 equipes e disputado a cada quatro anos, começando em 2021. A nova competição para seleções nacionais, chamada de Liga das Nações, teria edições a cada dois anos, num formato ainda a ser decidido.

Hoje, o Mundial de Clubes é disputado por sete equipes, incluindo seis campeãs de torneios continentais e a campeã nacional do país sede. O torneio desperta pouco interesse na Europa, onde tem pouca visibilidade.

A edição de 2017, disputada em Abu Dhabi, rendeu 37 milhões de dólares. A projeção dos investidores é que o torneio ampliado renderia 3 bilhões, informou a AP.

Se a proposta for aprovada, a Copa das Confederações, torneio de teste disputado um ano antes da Copa do Mundo, provavelmente seria extinta.

As novas competições podem se mostrar uma boa fonte de renda para a maioria das 211 federações associadas à Fifa, além de serem uma boa plataforma eleitoral para a reeleição de Infantino.

Mas, para a poderosa confederação europeia, a Uefa, elas podem representar uma ameaça a seus próprios torneios, a Liga dos Campeões e a Eurocopa. A Uefa comunicou que não comentaria a proposta por causa da ausência de detalhes sobre a oferta e quem estaria por trás dela.

O presidente da Juventus, Andrea Agnelli, que também lidera a Associação Europeia de Clubes, afirmou há duas semanas que este não é o momento de criar novos torneios.

AS/ap/ots

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