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Futebol Internacional

Exame indica que Sala foi exposto a monóxido de carbono antes de morrer

14 ago 2019 - 15h12
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A autópsia realizada no corpo do jogador Emiliano Sala apontou um alto índice de monóxido de carbono no sangue. Conforme informações divulgadas pelo jornal The Guardian, essa quantidade pode causar desorientação, convulsões ou ataques cardíacos, o que pode indicar que ele e muito provavelmente o piloto do avião onde estavam tenham morrido antes da queda.

Emiliano Sala e o piloto David Ibbotson viajavam desde Nantes, no oeste da França, em direção a Cardiff, no País de Gales em janeiro deste ano. O argentino ia se apresentar ao seu novo time, o Cardiff City. No entanto, a aeronave caiu no Canal da Mancha e só foi encontrada duas semanas depois junto ao corpo do jogador. O pai dele, Horacio Sala, faleceu vítima de uma parada cardíaca dois meses depois.

Segundo o jornal inglês, o comunicado da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) divulgou que o corpo de Sala apresentava uma alta taxa de intoxicação por monóxido de carbono, 58%, sendo que 50% em pessoas saudáveis já é considerado potencialmente fatal. O comunicado também aponta que é muito provável que o piloto também tenha sido exposto ao gás.

A matéria também destaca que o gás, incolor e inodora, é produzido em grande quantidade pelo motor a pistão do avião. Ele deveria ser extraído pelo sistema de exaustão, mas possíveis vazamentos no sistema de aquecimento e ventilação poderiam fazer esse gás ir para dentro da cabine.

O caso ainda segue sob investigação mesmo com a divulgação da autópsia, visto que algumas questões continuam em aberto, como as condições da aeronave e a validade da licença do piloto.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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