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Reinaldo Bastos nega interferência em final; Palmeiras questiona FPF

10 mai 2018 - 14h09
(atualizado às 14h21)
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Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), declarou que investigação realizada a pedido da federação apontou que não houve interferência externa na segunda final do Campeonato Paulista, em entrevista ao Estadão. Ele ainda afirmou que "a justiça foi feita" e que o torneio realmente estaria manchado caso ele tivesse sido decidido por um "pênalti inexistente".

"Solicitamos uma sindicância interna feita pela delegada Margarete Barreto (que é corregedora da FPF) e ela levantou com as operadoras, minuto a minuto, os telefonemas e mensagens de WhatsApp de todos que estavam envolvidos na comissão de arbitragem e dos árbitros. Ela fez um trabalho rigoroso e não foi detectada nenhuma interferência", afirmou Reinaldo Carneiro Bastos. Os celulares analisados foram os pertencentes à FPF.

O presidente da federação também admitiu que houve um "erro de procedimento" por parte da arbitragem, que demorou 7min50s entre a marcação do pênalti e a reversão da decisão. Ele ainda rebateu Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras que chamou o campeonato de "Paulistinha", ao afirmar: "Não foi um Paulistinha. Foi um Paulistão. O Palmeiras foi líder de arrecadação e público. Ninguém luta tanto por um Paulistinha".

Além disso, Reinaldo Carneiro de Bastos declarou que a relação entre o Verdão e a FPF irá se resolver e disse sentir falta dos executivos e diretores do clube palestrino, que, segundo ele, eram atuantes na entidade. Ele ainda afirmou que não teme que o Alviverde não participe do Paulistão de 2019. Por fim, ele explicou que Márcio Verri Brandão estava utilizando o celular durante a partida para conversar com a Força Aérea Brasileira (FAB) para retirar um helicóptero que sobrevoava o Allianz Parque a pedido dos seguranças.

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Depois da entrevista feita pelo presidente, o diretor jurídico do Palmeiras, Alexandre Zanotta, se manisfestou e questionou a Federação Paulista. "Fica claro que a federação tem mais a explicar do que imaginávamos. Cada vez que se manifestam, se enrolam mais. Nós queremos saber por que eles declararam logo após a partida que não houve interferência externa, mas mesmo assim iniciaram uma investigação interna sigilosa para tentar apurar".

O diretor questionou o fato do inquérito que investigava o caso ter sido arquivado sem análise e que nenhuma das provas de celulares foram apresentada a esse inquérito. Ele também contestou: "como podem afirmar que a análise unilateral de um único celular indica que não houve interferência externa?" e se mostrou insatisfeito com a falta de explicações sobre a demora para mudar a decisão e todo o procedimento feito pela arbitragem. "Estão tentando mais uma vez simplificar e conduzir de forma ilegal, apenas para engavetar o caso o quanto antes".

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