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Jogo anulado por causa da arbitragem é raríssimo no futebol

24 abr 2018 - 12h56
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Foto: Newton Menezes / Futura Press

O Palmeiras pretende ir até a última instância esportiva para tentar anular o jogo final do Campeonato Paulista, no qual foi derrotado para o Corinthians por 1 a 0, em 8 de abril, no Allianz Parque. A alegação é de interferência externa na atitude do árbitro, que voltou atrás na marcação de um pênalti para o time alviverde. Na história do futebol mundial, são raríssimos os casos em que uma partida foi anulada em razão de alguma decisão equivocada da arbitragem

Por mais que consiga evidências em sua denúncia, o Palmeiras estaria procurando uma agulha num palheiro.

Deixando-se de lado as 11 partidas do Brasileiro de 2005 anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, em razão do envolvimento do árbitro Edílson Pereira de Carvalho com apostadores que fabricavam resultados, é preciso recorrer a casos em outras partes do mundo para tentar encontrar situações que guardem alguma semelhança com a que busca hoje o Palmeiras.

Em 2005, numa partida pelas eliminatórias asiáticas para a Copa de 2006, entre Uzbequistão e Bahrein, o árbitro japonês Toshimitsu Yoshida anulou um gol do Uzbequistão após uma cobrança de pênalti. Isso porque um jogador da seleção uzbeque invadiu a área. Em vez de mandar repetir a cobrança, como determina a regra, ele marcou falta a favor de Bahrein.

O caso foi parar nos tribunais esportivos, onde houve a conclusão de que Yoshida se baseara numa tradução mal feita do livro de regras da Fifa, do inglês para o japonês. Por isso, o jogo acabou anulado.

Anos antes, em 1997, a Federação Alemã tomou a mesma medida em jogo do campeonato nacional entre Munique e Karlsruhe.

Num lance do final da partida, o árbitro Michael Malblanc apitou falta de um atacante do Karlsruhe. Mas o jogador o ignorou e continuou conduzindo a bola até a rede adversária. Quando houve o desfecho, o juiz então apontou o centro do gramado e validou o gol.

Há outros fatores que já determinaram a anulação de jogos. Mas em circunstâncias diferentes. Num Fla x Flu de 1916, pelo Carioca, o árbitro mandou o Flamengo bater a mesma cobrança de pênalti três vezes. Nisso, conselheiros e torcedores do tricolor invadiram o gramado e impediram o prosseguimento do jogo, que acabaria anulado.

Mais recentemente, em março de 2018, o jogo entre PAOK e AEK, pelo campeonato grego, teve destino idêntico quando o presidente do PAOK, supostamente com uma pistola na cintura, entrou em campo para tomar satisfações com o árbitro, inconformado com um gol invalidado a favor do seu time.

Sem condições de segurança adequadas, a arbitragem não deu sequência à partida. Dias depois, ela seria anulada.

Relembre:

SP: veja disputa de pênaltis que deu o título ao Corinthians:
Fonte: Silvio Alves Barsetti
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