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Jô brinca sobre artilharia e melhor do Corinthians: "Fico feliz se for"

4 mai 2017 - 18h42
(atualizado às 18h42)
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O centroavante Jô tem sua imagem ligada diversas vezes ao processo de reconstrução pelo qual passou o Corinthians entre 2016 e 2017, semelhante ao que ele próprio enfrentou para ser titular da equipe que tem boas chances de ser campeã paulista no domingo, frente à Ponte Preta, no estádio de Itaquera. Mesmo mantendo o discurso de humildade e louvação a Deus a cada resposta, porém, o jogador admitiu que gostaria de ser considerado o melhor jogador da equipe na competição.

"(Risos). Deixo para o pessoal que tem que escolher. Por mim, eu escolheria o grupo todo", começou o jogador, se esconder o riso a cada vez que tentava disfarçar sua vontade de receber o prêmio distribuído. "É muito difícil falar assim. É bacana porque a humildade é a essência, mas, se eu puder ganhar, fico feliz", concluiu, enfim, o camisa 7, que ainda tenta assumir a artilharia do clube na temporada.

Com sete gols marcados atualmente, ele tem o mesmo número de tentos do meia Rodriguinho, que está suspenso devido ao terceiro cartão amarelo. No Paulista, porém, ele já tem essa condição praticamente garantida, com seis gols contra quatro do armador. Na decisão, no entanto, ele ainda não deixou sua marca, apesar da boa partida feita no Moisés Lucarelli com passes e proteção da bola.

"O mais importante é ajudar o clube. Rodriguinho está jogando muito, ajudando a gente. Claro que sempre cobram do atacante fazer gol, tão até falando que a Ponte é clássico para ver se eu faço gol (risos). Eu acho legal isso aí, mas estou mais focado em ajudar o clube mesmo", observou, reconhecendo que a vantagem deixou a semana de trabalho mais tranquila do que o normal para uma véspera de decisão.

Ciente disso, Jô foi apontado pelo técnico Fábio Carille como um dos responsáveis por ajudar na motivação do elenco, evitando o clima de "já ganhou". Para isso, as lembranças diárias sobre a dificuldade em alcançar a decisão são vistas como essenciais no trabalho psicológico do elenco, principalmente com os mais jovens.

"Você construir um 3 a 0 numa final deixa o ambiente mais leve, né. Você vê muita descontração, mas não só eu como os outros mais experientes procuramos trabalhar no psicológico. Sabemos que o ser humano acaba relaxando, mas tenho certeza que esse grupo, por tudo que passou, não vai deixar cair essa peteca", avaliou, enchendo elogios os companheiros.

"Eu me sinto muito privilegiado de trabalhar com um grupo desse, que soube receber as críticas. Foram naturais, pelo que passou em 2016, eu também soube trabalhar, mas eu me sinto só mais um. Todos trabalharam igual. Espero no final do ano falar que a equipe foi bem esse ano, que ganhamos os títulos, mas até o momento estamos bem. Estamos de parabéns, me sinto muito feliz por dar o respaldo necessário", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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