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Citadini consegue liminar e poderá disputar a eleição no Corinthians

22 jan 2018 - 18h20
(atualizado às 18h20)
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Antonio Roque Citadini conseguiu na tarde desta segunda-feira um agravo de instrumento, recurso jurídico que o libera para disputar a eleição presidencial do Corinthians. O candidato havia sido tirado do pleito por decisão da comissão eleitoral do clube, que acatou o pedido de um eleitor reclamando que Citadini faz parte do Tribunal de Contas do Estado, algo impeditivo na avaliação do Conselho corintiano.

A decisão de liberar Citadini, que já havia sido candidato na última eleição, em 2015, mesmo sendo membro do TCE, foi tomada pelo juiz José Luiz Mônaco da SIlva, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. O pedido deferido por Mônaco da Silva acatou a argumentação do candidato ao avaliar que, de fato, ele não exerce um cargo de direção na acepção da palavra: "1) por em ação ou em atividade, praticar; 2) cumprir os deveres ou obrigações inerentes a (cargo, ofício etc,)".

"Ocorre que o agravante (Citadini) não está a exercer cargo de direção, o que afasta de pronto a declaração de inelegibilidade. Cuida-se de mera postulação pleiteada pelo agravante e pelos demais integrantes da Chapa "Corinthians Mais Forte". A bem da verdade, não se sabe sequer se a chapa sairá vitoriosa na eleição que ocorrerá brevemente. Assim, não pode prevalecer a decisão que declarou inelegível o agravante, impedindo-o de disputar o cargo de Presidente da Diretoria do clube", finaliza o documento.

Procurado pela reportagem, Citadini comemorou discretamente a decisão. "Espero que a eleição seja decidida pelo eleitor. E acho que essa liminar restabelece o direito do eleitor decidir. O direito meu de ser candidato, tudo bem, mas é principalmente o direito de o eleito decidir", comentou brevemente à Gazeta Esportiva o candidato, que disputará o cargo, a princípio, com Felipe Ezabella, Romeu Tuma Júnior, Paulo Garcia e Andrés Sanchez.

Marcada para o dia 3 de fevereiro, a eleição promete ser uma das mais movimentadas da história do clube, que viveu efervescência política durante o mandato de Roberto de Andrade. Há dez anos no poder do clube, a chapa Renovação e Transparência tem chances reais de, pela primeira vez desde que liderou a saída de Alberto Dualib do cargo, ver um candidato seu perder o pleito.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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