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Carille pede conselhos a amigos para domingo "chegar mais rápido"

5 mai 2017 - 21h42
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O técnico Fábio Carille tentou controlar a ansiedade dos seus jogadores durante toda a semana, mas admite que não demonstrar sua própria avidez pela chegada da final do Campeonato Paulista, marcada para domingo, às 16h (de Brasília), contra a Ponte Preta, no estádio de Itaquera. Para trabalhar tranquilo durante os últimos dias, o treinador disse que ligou para alguns conhecidos e pediu dicas do que fazer.

"Busquei ajuda com amigos, amigos experientes, que já trabalharam no meio", explicou Cairlle, que não tem conseguido nem cochilar depois do almoço, costume adotado desde a infância, devido ao constante pensamento sobre o que esperar do embate do final de semana. "Para falar a verdade, não estou dormindo há uns 15 dias (risos)", brincou, antes de detalhar sua preparação.

"Falei com quatro profissionais, dois que pararam já e dois que estão trabalhando ainda. Todos eles me disseram: 'Não seja nem mais nem menos, senão o grupo vai olhar diferente'. Mesmo assim, o que dá para dizer é que a questão da ansiedade, de não chegar domingo nunca, tanto para o técnico quanto para os jogadores é sempre algo muito grande", avaliou, expondo o que colocou e prática dos ensinamentos.

"Procurei manter a rotina de treinamentos, claro que a cobrança junto com o grupo na questão de concentração e respeito foi maior. Sempre que se consegue uma vitória como a nossa, por 3 a 0, jogando bem, o relaxamento é maior. Agora é trabalhar sério para fechar com uma grande vitória e conquistar o título", comentou.

Carille já admitiu diversas vezes que não esperava começar seu trabalho como treinador logo de cara de um clube do tamanho do Corinthians, nem que estaria disputando uma final com menos de um semestre no comando. Claramente emocionado ao recordar toda a construção da sua carreira como treinador, ele tentou descrever qual é o sentimento que permeia a sua cabeça nos últimos dias.

"É um sonho. Tem hora que a gente para pensar sobre tudo que está acontecendo tão rápido. A gente mira um trabalho, uma ideia, trabalha fechadinho do nosso jeito e as coisas vão acontecendo muito naturalmente. É do nosso jeito. Acreditava que poderia chegar numa equipe grande, não começar. Estou muito feliz. Não sei dizer o sentimento, mas é de muita alegria, muita felicidade", observou, exaltando Mano Menezes e Tite, dois dos técnicos com os quais pôde trabalhar.

"Tem muitas pessoas para agradecer, começando pela diretoria, que acreditou. Foi atrás de outros nomes antes do meu, sim, mas acabou definindo por mim. Quero agradecer também o Mano (Menezes, técnico do Cruzeiro) e o Sidnei (Lobo, auxiliar) que me abriram as portas. Aprendi muito com eles. E depois ter o privilégio de trabalhar com o Tite, me acho muito parecido com ele. Se tivesse que falar aqui delez, com certeza ia falar até domingo", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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