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Baptista aprova ex-jogador dirigente, mas avisa: "tem que se preparar"

15 jan 2018 - 08h06
(atualizado às 08h06)
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Está se tornando cada vez mais comum jogadores de futebol se interessarem pela carreira de dirigente após a aposentadoria. O caso mais recente é o de Diego Lugano, que está prestes a pendurar as chuteiras e já tem uma proposta do São Paulo em mãos para assumir um cargo no clube onde é ídolo. Em entrevista ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, Eduardo Baptista opinou sobre a tendência e se mostrou até empolgado com as possibilidades. Entretanto, o técnico da Ponte Preta mandou um recado a Lugano e a quem estiver pensando em seguir o mesmo caminho.

"Para seguir como treinador ou como dirigente é preciso estudar. Mesmo sendo um jogador, é outro mundo. Quando você é atleta, tudo é feito para você, até o check-in no aeroporto vem pronto. Eu vejo no jogador de futebol o cara mais preparado para qualquer setor, seja treinador, dirigente, contanto que ele se prepare. 'Ah, mas eu joguei'. Mas é diferente. Isso fica entre as quatro linhas. Fora delas a dimensão é muito maior", explicou Baptista, otimista com o reflexo que pode ser causado no futebol brasileiro caso mais ex-atletas se interessem em participar dos bastidores da bola.

"Alguns jogadores estão se preparando. Temos o Mauro Silva, fazendo um trabalho espetacular na Federação Paulista, o William (ex-zagueiro contratado pelo Santos), que se preparam para chegar. A saída para o futebol brasileiro é um ex-atleta no comando da CBF. Se chegasse um cara desse nível, que tenha se preparado, estudado, seria ótimo", afirmou.

Durante a entrevista no prédio da Fundação Cásper Líbero, Eduardo Baptista ainda falou sobre Gustavo Scarpa, meia que comandou no Fluminense e hoje é concorrido pelo Trio de Ferro, e também comentou sobre as novidades de Corinthians e Palmeiras para a temporada 2018. Confira os principais tópicos:

Estreia contra o Corinthians

"Pesa demais, foram quatro ou cinco dias de preparação. Eu acompanhei os jogos do Corinthians, porque é nosso adversário, e eles foram mais na superação e organização que já vinha do ano passado do que em qualquer outra coisa. Sentiram muito a parte física, pesa demais contra uma equipe que está em meio de temporada, mas o Corinthians teve uma atuação segura dentro do que fez no ano passado".

Roger Machado no Palmeiras

"Ele é parecido comigo. A gente tem conversando, todo final de ano a gente está na CBF fazendo os cursos, nossa filosofia bate, segue a mesma linha, um cara sério, que se preparou para esse momento, e eu torço muito por ele"

"O Roger está preparado para esse momento. É seguir as convicções dele, junto com a comissão técnica, que é de alto nível, além da estrutura do clube. É estar sempre ligado a eles e seguir suas convicções. É um cara preparado e que conhece futebol como poucos"

Jair Ventura no Santos

"Ele vai se adaptar. No Botafogo ele perdeu muitos jogadores. Quando o time ganhava uma confiança, que ia se tornar mais ofensivo, ele perdia jogador. Fez uma boa campanha, mas foi de uma maneira mais reativa, de esperar o adversário. E no Santos ele tem peças para fazer esse time mais ofensivo"

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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