PUBLICIDADE
Logo do Atlético-MG

Atlético-MG

Favoritar Time

Com tempos distintos, Atlético tropeça de novo e só empata

28 jan 2018 - 19h21
(atualizado às 19h40)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Denis Dias / Gazeta Press

Um Atlético-MG no primeiro tempo, outro no segundo. Na etapa inicial, em alguns momentos agressivo, mas apostava mais nos valores individuais. Na parte final do jogo, sonolento, lento, sem criatividade, sem forças. Com essa partida, o 2 a 2 no placar contra o Patrocinense, no Independência, pelo Campeonato Mineiro, foi o resultado final.

O Atlético sofreu para criar no primeiro tempo, mas ainda assim apareceu no ataque em algumas boas oportunidades. Otero, Cazares e Roger Guedes apareciam e faziam o time atacar. O centroavante Ricardo Oliveira pouco apareceu, vítima de um sistema de jogo que não lhe dá privilégios. O primeiro gol foi marcado em uma cobrança de escanteio - após sete tentativas parecidas - e o zagueiro Léo Silva desviou para o fundo das redes. Pouco depois, Fábio Santos cruzou e o zagueiro fez gol contra. Na etapa final, em poucas descidas, O Patrocinense conseguiu encontrar capacidade nas deficiências da equipe de Oswaldo Oliveira e empatou a partida.

O resultado deixa o Atlético na quarta colocação, com cinco pontos anotados. O Patrocinense tem a mesma quantidade de tentos somados, mas está na sexta posição pelos critérios de desempate.

O técnico Oswaldo Oliveira terá agora uma semana para corrigir os erros da sua equipe, pois o Atlético volta a campo contra a URT, no Zama Maciel, no domingo, às 19h30 (de Brasília). O Patrocinense recebe o Democrata, no mesmo dia, às 16h.

Foto: Denis Dias / Gazeta Press

Primeiro tempo

O Atlético começou a partida trocando vários passes. A equipe de Belo Horizonte dominou o meio campo e ia ganhando espaços na base das trocas de bola entre seus atletas.

E foi assim que a equipe atleticana conseguiu criar boas oportunidades, uma com Cazares, outra com Otero. Mas elas mostravam, além da criatividade alvinegra, a boa partida que o goleiro Neguete fazia pelo lado do Patrocinense.

Com o forte calor que fazia em Belo Horizonte, a equipe do interior percebeu que apenas se defender não seria uma ideia interessante. Diante disso, passou a sair mais para a partida após os 15 minutos. Em uma delas assustou o goleiro Victor.

Quando era atacado, o Atlético mostrava bons fundamentos de ocupação de espaços e uma recomposição eficiente. Dois atletas faziam uma partida interessante: o volante Elias que se comportava praticamente como um terceiro homem de meio campo. O armador Cazares também apareceu bem, ajudava na construção de jogadas, mas era bem participativo defensivamente.

Aos 24, em cobrança de escanteio, em bola bastante fechada, Leonardo Silva desviou de cabeça e mandou para o fundo das redes. Foi o sétimo escanteio do Atlético.

Depois do gol, o Patrocinense seguiu saindo em busca do resultado. Mas se prendia bastante aos chutes de Leomir, sempre de fora da área.

No finalzinho, após um período de quase inatividade do Atlético, mais um gol. Fábio Santos pegou a bola na área e cruzou. O zagueiro Diego Borges colocou a cabeça na bola e desviou contra a própria meta.

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19 / Gazeta Press

Segundo tempo

Na volta dos vestiários, o técnico Oswaldo Oliveira disse aos jornalistas que percebeu o Atlético pouco agressivo e cobrou isso dos atletas no momento de descanso.

Essa agressividade, no entanto, não ocorreu no início da etapa complementar. Pelo menos até os 14 minutos do segundo tempo, quando o Patrocinense chegou ao primeiro gol, em cruzamento na área, Marcelo Regis desviou de cabeça e mandou para dentro. Vale destacar a falha do lateral-direito Samuel Xavier que não conseguiu fazer a marcação.

Depois de sofrer o primeiro gol, o Atlético passou a intensificar suas ações de ataque. O time mandante passou a girar a redonda de um lado para o outro, tentava criar, mas esbarrava na boa barreira armada pelo Patrocinense. Com isso, poucas chances reais de gols eram criadas.

Aos 30 o Atlético foi surpreendido. Em um cruzamento na área, Samuel Xavier novamente não conseguiu fazer a marcação. Ademir apareceu para marcar o gol.

A situação deixava clara o Atlético sonolento em campo. A equipe buscou o ataque com toda a sua força, mas não conseguia ser agressiva.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO 2 X 2 PATROCINENSE

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)

Data: 28 de janeiro de 2018, domingo

Horário: 17h (de Brasília)

Árbitro: Felipe Fernandes de Lima

Assistentes: Ricardo Júnio de Souza e Augusto Magno de Ramos.

Gols: Leo Silva, aos 24 minutos do primeiro tempo, Diego Borges (contra), aos 47 minutos do primeiro tempo (Atlético); Marcelo Régis, aos 14 minutos do segundo tempo, Ademir, aos 30 minutos do segundo tempo (Patrocinense)

Cartões: Rodolfo Mol, Juninho Arcanjo, Ademir, Rodolfo Mol, Mário César (Patrocinense); Fábio Santos (Atlético)

Cartões vermelhos: Rodolfo Mol (Patrocinense)

ATLÉTICO - Victor, Samuel Xavier, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Arouca, Elias (Gustavo Blanco), Cazares (Bruno Roberto), Róger Guedes (Marco Túlio), Otero e Ricardo Oliveira.

Técnico: Oswaldo Oliveira.

PATROCINENSE - Neguete; Ângelo, Diego Borges, Rodolfo Mol e Danilo Tarracha (Magal); Jefersom Berger, Mario César, Leomir e Juninho Arcanjo; Marcelo Régis (Gênesis) e Ademir.

Técnico: Rogério Henrique

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade