Segunda divisão do Rio expõe estádios sem condições de uso
As Séries B1 e B2 do Campeonato Carioca estão em andamento com jogos sem nenhum apelo e que são realizados em estádios precários, longe das condições ideais de abrigar partidas oficiais. Faltam banheiros com higiene, iluminação, sistema de som, uma série de requisitos básicos.
No jogo Juventus x CF Rio/Maricá, pela B2, disputado em 25 de junho, o delegado da partida registrou em relatório entregue à Federação de Futebol do Rio que o
, em Nilópolis não dispunha de placar eletrônico, tampouco de placar manual.
Também fez constar no documento que o vestiário do visitante era composto por duas privadas, uma delas danificada e, por isso, sem utilização. E que no vestiário dos árbitros a ducha de água quente não funcionava.
Nos jogos no Estádio Jair Toscano, a casa do Angra dos Reis, os dirigentes do clube visitante, sem lugar específico para ficar, dividem a arquibancada com torcedores das duas equipes, o que representa um risco para a segurança deles.
Já no Atílio Marotti, em Petrópolis, para onde o Serrano leva seus jogos, não há sistema de som e o torcedor acaba privado de saber renda e público, o nome do autor dos gols ou de quem substitui quem . O campo do Artsul, em Austin, segue a regra e não dispõe de refletores nem de placar eletrônico.
A federação do Rio cobra que os delegados dos jogos preencham um questionário, a fim de pressionar os clubes a adequar seus estádios. Mas deixa de avaliar com muito rigor a situação de cada um desses locais, pois, senão, se veria obrigada a cancelar a competição.