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Estaduais

Árbitro de vídeo em estaduais está fora de cogitação

1 ago 2018 - 12h48
(atualizado às 13h05)
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A tecnologia do uso de árbitro de vídeo (VAR) em jogos nacionais começa, para valer, nesta quarta (1), em partidas de mata-mata da Copa do Brasil. Vai ser assim 14 vezes nessa competição, a partir da estreia em Grêmio x Flamengo e Corinthians x Chapecoense. Para chegar ao Campeonato Brasileiro, o VAR ainda é muito controverso e incerto. Quem olha mais pra frente e pensa na utilização do árbitro de vídeo nos Estaduais pode ter uma certeza – isso não vai vir tão cedo.

Árbitro Nestor Pitana olha o VAR no jogo entre França e Croácia, pela final da Copa do Mundo na Rússia
Árbitro Nestor Pitana olha o VAR no jogo entre França e Croácia, pela final da Copa do Mundo na Rússia
Foto: Michael Dalder / Reuters

Tudo por causa dos custos. São cerca de R$ 50 mil gastos, em média, por jogo com VAR. Se no Brasileiro, com patrocinadores de peso e uma boa quantia de dinheiro recebida pelos clubes devido a transmissão da TV, isso já não é tão viável, nos Estaduais, então, é algo impensável hoje por seus dirigentes.

O assunto já foi discutido internamente por diretores das federações mais poderosas do País, como as de São Paulo e do Rio. Mas não avançou. Até pode haver a escolha de jogos seletivos, nas fases finais da competição, para a inclusão do VAR. Mas estendê-lo a todos os jogos do campeonato, por enquanto, é uma ideia impossível.

Já em 2018, houve experiências pontuais do VAR em Estaduais, como na final do Catarinense, entre Figueirense e Chapecoense, com custo de R$ 60 mil. No Rio Grande do Sul, na fase inicial do campeonato, o recurso foi visto num Gre-Nal (Grêmio x Internacional), quando o mandante, no caso o Inter, arcou com as despesas – cerca de R$ 30 mil.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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