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Entenda como Pintado e São Caetano vão tentar surpreender o São Paulo

16 mar 2018 - 08h07
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Como o próprio Pintado frisou na primeira parte da entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o São Paulo é o favorito no duelo com o São Caetano, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O técnico do Azulão, no entanto, promete dificultar a vida do Tricolor e considera possível a classificação.

"O São Paulo quer o resultado importante para sair do momento difícil, mas a gente não vai oferecer nada disso para eles, não. Vamos lutar muito, porque queremos chegar longe", avisou.

Contratado no início de fevereiro, o ex-volante assumiu o time do ABC paulista na lanterna do Estadual, flertando com o rebaixamento. Desde então, a equipe perdeu apenas uma vez, venceu três e empatou outras três. Campanha suficiente para reagir no torneio e avançar como vice-líder do Grupo B, com 15 pontos, dois a menos que o seu próximo adversário.

"Facilitamos para os jogadores que estão aqui. Com as características deles, nós montamos taticamente a equipe. Zeramos a dificuldade que eles vinham tendo em alguma movimentação ou alguma opção diferente, começamos a simplificar. Hoje, a equipe está jogando com cada um em sua posição, e dentro disso a nossa exigência. Foi isso o que eu fiz, além de dar confiança que vem com bons resultados", explicou o treinador.

Apesar de nem sequer ter completado dois meses à frente do São Caetano, Pintado promete um time organizado durante os dois embates contra a equipe dirigida por Diego Aguirre e auxiliada por André Jardine. "Uma das nossas grandes virtudes é a obediência tática", assegurou, antes de completar.

"É um time que encontrou uma maneira de jogar. Os jogadores estão confortáveis numa situação tática que nós encontramos. Esse é o nosso ponto forte. Dificilmente teremos altos e baixos durante o jogo. Essa estabilidade tática nos ajuda bastante", ressaltou Pintado, que adotou o 4-3-3 como esquema.

Sem contar com estrelas no elenco, ele aposta na união do grupo, composto majoritariamente por jogadores experientes, como o lateral esquerdo Bruno Recife, o meia Diego Rosa e o atacante Chiquinho, e no equilíbrio entre todos os setores para surpreender o clube pelo qual foi campeão mundial em 1992.

"Nossa força aqui é o coletivo, não só dos 11 que estão jogando", esclareceu. "Contra o Bragantino, nós fomos com uma equipe totalmente diferente e fizemos muito bom jogo lá. A nossa força é o coletivo, mas temos uma defesa que está se posicionando bem, o meio-campo que joga rápido, nossos atacantes têm uma presença de área importante", apontou.

Com a promessa de um time organizado, o São Caetano recebe o São Paulo no jogo de ida, neste sábado, às 16 horas (de Brasília), no Anacleto Campanella. O duelo de volta está marcado para a próxima terça-feira, às 21 horas, no Morumbi.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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