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Edílson fala sobre lance de Jô e admite: "Eu faria o gol de mão"

18 set 2017 - 23h07
(atualizado às 23h07)
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O polêmico gol de mão do atacante Jô na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro ainda está gerando repercussão. Com o resultado, o time paulista aumentou a diferença sete para 10 pontos em relação ao segundo colocado, o Grêmio.

Após o lance, nesta segunda-feira, a CBF anunciou que deve implantar o mais rápido possível o árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro desta temporada. Depois do treino desta tarde no CT Luiz Carvalho, o lateral direito Edílson elogiou a nova tecnologia que deve ser incluída no futebol.

"Eu acho importante ter esse árbitro de vídeo. Até porque os árbitros atrás do gol, infelizmente não estão ajudando. Só que esperou um erro tão grave, que fez o Corinthians abrir mais três pontos da gente e tirou o empate do Vasco para então tomar uma medida dessas. Por que não tomaram antes? A gente espera que com esse árbitro de vídeo que não possa mais ter esses lances, que não podem acontecer no futebol", comentou.

O jogador gremista comentou sobre o gol marcado pelo atacante Jô. O lateral demonstrou compreender o momento que o corintiano passou, mas o criticou por não ter assumido que colocou a mão na bola. Edilson também afirmou que o juiz de trás da goleira possui culpa na polêmica.

"O árbitro que estava ali atrás que devia fazer a sua função no lance, não fez. Foi isso que fez essa polêmica toda. O Jô se acusar ou não é de cada um, pois cada um tem seu ponto de vista. Às vezes dar uma declaração e depois quando é ao seu favor dar outra ao contrário. O Rodrigo Caio teve uma atitude muito bonita, sim, mas acredito que se fosse uma semifinal ou um final e ele estivesse no lugar do Jô, ele faria a mesma coisa. Só não sei se ele se acusaria ou não", analisou.

"Eu acho que de repente, eu faria o gol de mão, sim. Só acho que todo mundo viu e não tem como não dizer que o cara não tocou na bola ou não com a mão. Este é o meu pensamento. Na hora ali, numa final ou lutando para não cair, o cara vai fazer um gol de mão e depois vai se acusar? É muito difícil. Por mais fair play que o cara queira ter, envolve muita coisa. Não adianta eu responder alguma coisa que eu nunca passei. Quanto ao Jô, eu só acho que foi errado de falar que não tocou a bola na mão porque foi nítido", completou.

Com a derrota em casa por 1 a 0 para a Chapecoense, o Grêmio está mais distante do líder Corinthians, que ampliou a diferença para 10 pontos. Edilson destacou que o Timão está muito longe e que dificilmente o time gaúcho deve conseguir alcançá-lo.

"Eu não digo que o Grêmio está deixando o Brasileirão de lado, mas eu digo que perdemos alguns jogos que não podem acontecer de perder três pontos. Acredito que se a gente estivesse num nível de atenção um pouco mais alto ou ter feito um melhor jogo, nós estaríamos mais encostados no Corinthians. São pontos que não voltam. O Campeonato está em aberto? Sim, mas o Corinthians está muito longe. São 10 pontos. É muito difícil. Então a gente tem que focar no Grêmio, em conseguir vitórias no Brasileiro e esquecer um pouco o Corinthians. Porque não adianta nada o Corinthians tropeçar e a gente não conseguir vencer", observou.

Com isso, o Grêmio deve apostar todas as fichas na Copa Libertadores da América. Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), o Tricolor Gaúcho encara o Botafogo na Arena pela segunda partida das quartas de final da Copa Libertadores da América. O primeiro duelo terminou empatado sem gols, caso o placar se repita a decisão vai para os pênaltis. Em caso de empate com gols, a equipe carioca garante classificação.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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