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Diniz cita Telê Santana e afirma: 'DNA do São Paulo tem muito a ver comigo'

Técnico foi apresentado nesta sexta-feira, no CT da Barra Funda, após comandar primeira atividade com o elenco tricolor

27 set 2019 - 13h38
(atualizado em 28/9/2019 às 00h56)
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Fernando Diniz iniciou sua trajetória no São Paulo nesta sexta-feira resgatando o passado do clube. Ele se apresentou ao elenco pela manhã, comandou treino fechado no CT da Barra Funda e concedeu entrevista antes da viagem ao Rio de Janeiro, onde a equipe enfrentará o Flamengo neste sábado, no Maracanã. Ao lado do diretor-executivo de futebol do clube, Raí, o técnico disse que assumir o São Paulo é o auge da sua carreira.

"Me sinto honrado, é um sonho realizado trabalhar em um dos maiores times do mundo, tricampeão mundial. Só isso já diz muito sobre o São Paulo, passando pelo momento mágico do Telê Santana, dos 'Menudos', dos Mundiais do (Paulo) Autuori e do próprio Raí, do Muricy (Ramalho)... Todos sabem que meu trabalho é tirar o melhor dos jogadores, que eles se sintam encorajados. O DNA do São Paulo tem muito a ver comigo. A ideia é fazer o São Paulo forte para conquistar títulos", afirmou Diniz, recém-demitido do Fluminense.

"Certamente (é o meu maior desafio). Minha carreira está evoluindo, vinha de Athletico-PR e Fluminense, e agora é o auge da minha profissão. Espero corresponder às expectativas de todos e à minha própria também. Que o time cative o torcedor jogando de uma maneira bonita", acrescentou.

O primeiro jogo de Diniz no comando do São Paulo já será neste sábado. A equipe visita o líder Flamengo, às 19h, no Maracanã, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador disse que não fará muitas mudanças no time tricolor para o confronto no Rio de Janeiro. Ele deu apenas um treino depois da saída de Cuca.

"Procuramos mexer o mínimo possível na equipe. Vou colocando aos poucos o que penso sobre futebol. Até porque o jogo é amanhã (sábado). É procurar conversar, passar vídeos para eles e levar um time forte e determinado para o Rio", disse Diniz, que planeja implantar de forma gradativa sua filosofia de jogo, com valorização da posse de bola e troca de passes desde o sistema defensivo.

"Não vou chegar aqui e mudar tudo o que estava sendo feito. O Cuca é um grande treinador e sucedeu o André Jardine, outro grande treinador. Vou adaptando os conceitos. A maneira de jogar não é teimosia minha, e é o que me fez estar aqui no São Paulo. Venho melhorando com o tempo, evoluí no Athletico-PR e no Fluminense", declarou.

Antes de Diniz se apresentar e responder perguntas dos jornalistas, Raí pediu a palavra e contou como foi a escolha do novo treinador. Cuca havia pedido demissão na última quinta-feira, horas antes de Diniz ser anunciado como substituto para o cargo. "Estamos muito felizes com a chegada do Fernando Diniz, é um nome admirado, foi um consenso nessa conversa que tivemos. Consultamos pessoas que trabalharam com o Fernando, com lideranças nossas também. Cada conversa levava a ter mais certeza da decisão. Estamos otimistas, o trabalho do Fernando dispensa comentários, é muito consistente, tem uma filosofia que foi muito debatida entre a gente. Temos um grupo que se encaixa com esse tipo de filosofia de propor o jogo. Temos convicção de que o Diniz tem capacidade de envolver todos nessa filosofia que acreditamos", afirmou Raí.

Com a chegada de Diniz, o coordenador técnico Vagner Mancini pediu demissão na noite da última quinta-feira. Ele alegou que queria deixar o novo treinador e a diretoria à vontade para trabalhar no Morumbi. Raí disse que foi pego de surpresa com o pedido de Mancini e que não procura um substituto para o cargo nesse momento.

Estadão
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